André Peralta Santos, natural da Ribeira do Marete, na freguesia do Vimeiro, foi nomeado subdiretor-geral da Saúde, em regime de substituição, estando em funções desde a passada terça-feira. O anúncio foi feito na última semana pelo Ministério da Saúde, dando conta que o médico especialista em saúde pública tinha sido o escolhido para ocupar o cargo que havia ficado vago após a demissão de Rui Portugal.
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Especialista em saúde pública desde 2015 e assistente da carreira médica no Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central desde 2016, André Peralta Santos desempenha também funções na Direção-Geral da Saúde como coordenador do projeto PaRIS – Estudo Internacional sobre os Resultados e Experiências dos Utentes com os Serviços de Saúde.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, o novo subdiretor-geral da Saúde não escondeu sentir um “grande entusiasmo por poder fazer parte da história de uma instituição com mais de 120 anos, bem como de apoiar o seu desenvolvimento, sempre com o objetivo primordial de proteger a saúde da população portuguesa”. E mesmo na hora de chegar a um cargo altamente reputado, o sentimento é de “total humildade e responsabilidade”.
Questionado sobre os objetivos que tem para o novo desafio e também onde deseja chegar no futuro, o médico foi claro e, acima de tudo, bastante pragmático. “Fui nomeado em substituição para uma fase de transição em que há um concurso para diretor-geral a decorrer. Os objetivos são apoiar esta fase de transição, mantendo os projetos em curso. Relativamente ao futuro, não penso tanto onde posso chegar, mas de que forma posso servir a comunidade com as minhas competências”, assinalou.
Defendendo que Portugal “fez progressos notáveis na saúde desde o 25 de abril de 1974”, André Peralta Santos não esquece, porém, que “estamos na fase de recuperação da pandemia, com novos desafios, sendo que a Direção-Geral da Saúde continuará a trabalhar para a melhoria da saúde”.
A finalizar, e como não poderia deixar de ser, o REGIÃO DE CISTER “fez recuar” o profissional de saúde às origens. E as lembranças são as melhores. “Vivi até aos 18 anos na Ribeira do Marete, no Vimeiro, guardo as melhores memórias desse tempo. Tenho o maior orgulho em dizer que sou dessa terra que me viu crescer e onde a minha família, pais e avós ainda vivem, e a quem devo tudo”, concluiu o vimeirense.