A equipa de patinagem artística da Ribafria continua na “mó de cima”, tendo encerrado o primeiro semestre do calendário competitivo em altas na “bolsa de valores distrital e nacional”.
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Em fevereiro, a equipa alcançou a 2.ª posição no Masters AP Leiria curto, que contou com equipas de outros distritos do país, sendo que, em abril, e no Pavilhão do Externato Cooperativo da Benedita, as tefas arrecadaram o 6.º título distrital consecutivo, com a particularidade de terem subido ao pódio em todos os escalões em que estiveram representadas.
Durante o referido intervalo de tempo, o clube esteve também em alta rotação nos cinco opens de acesso ao campeonato nacional, tendo visto as nove patinadoras alcançarem a qualificação. Na principal prova nacional da modalidade, que decorreu entre os passados dias 25 de junho e 2 de julho, em Sassoeiros, a Ribafria conquistou o 9.º lugar entre 73 equipas presentes. Um registo muito positivo e em que se evidenciaram quatro atletas entre as 10 melhores de cada escalão: Lia Fonseca foi 7.ª em cadetes, Lara Lopes repetiu a classificação em juvenis e Maria Fonseca obteve igual desempenho em seniores. Neste escalão, destaque também para o 9.º lugar de Rita Silva.
“Continuamos a ser um clube de liderança inquestionável a nível distrital”, começou por apontar a responsável pela secção em declarações ao REGIÃO DE CISTER. Inês Mateus destacou o facto de a Associação de Patinagem de Leiria ter estado representada por 14 atletas no campeonato nacional, das quais nove provenientes da Ribafria, elencando também que o clube já se afirma como “um dos melhores a nível nacional”.
Em jeito de balanço, a dirigente abordou o regresso da formação após um interregno de quase dois anos – etapa formativa em que o clube conta com 30 patinadores – enfatizando o trabalho por eles desenvolvido. Além disso, Inês Mateus frisou o trabalho bastante meritório: “Mediante as limitações das condições de trabalho (a pista é demasiado pequena e temos menos horas de treino comparativamente às melhores equipas), bem como a limitada estrutura técnica (existe apenas um treinador e um adjunto), e um orçamento muito limitado e constrangedor, conseguimos fazer ‘milagres’ e competir com clubes de dimensão e estrutura muito superior à nossa”, disse.
E para que os objetivos possam ser cada vez mais ambiciosos, a treinadora apela a uma “solução urgente” para uma “pista de treinos com as dimensões necessárias”, solicitando também “mais apoio financeiro” para “suportar as despesas cada vez maiores que um grupo desta envergadura implica”.