“Libertinagem” é o título do mais recente projeto da associação cultural Ala D’Artistas que propõe uma jornada de autodescoberta através das artes.
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Ao longo dos próximos três meses, os artistas participantes vão percorrer “os trilhos inexplorados” da escrita criativa, do teatro e da performance, da música e da composição e da fotografia e do audiovisual, sob a orientação de Carla Veríssimo, Fábio Sílex, Francisco Marques e Vasco D’Ayala com um objetivo em comum: “a busca pela verdade no anonimato”.
“Nesta odisseia artística, não buscamos a descoberta do ‘eu’, mas a expansão do ‘nós’, onde as máscaras sociais caem e o ser interior é libertado para dançar com os temas e desafios que te propomos”, avança a associação sediada na Calvaria de Cima (Porto de Mós).
Segundo Carla Veríssimo, uma das particularidades do projeto é o facto das atividades se realizarem em anonimato e online. “Os participantes usam pseudónimos e nem nós conhecemos a sua identidade”, avança a responsável pelas atividades da escrita criativa, em declarações ao REGIÃO DE CISTER.
“O projeto recorre em várias etapas e cruza as diversas áreas. Na próxima semana, os elementos da área musical vão receber textos elaborados pelos da escrita criativa e vão realizar uma composição com base naquilo que leram. Depois, os integrantes do grupo do teatro e da performance vão ouvir a música e interpretar as emoções retiradas da mesma”, acrescenta. O principal objetivo é libertar as “emoções ocultas” e os “medos profundos”.
O projeto culmina com um espetáculo que será apresentado no dia 15 de dezembro no Porto, com local ainda por anunciar, e no dia seguinte, no Cine-teatro de Porto de Mós.
“Libertinagem” conta com o apoio da Direção Regional do Centro e tem como parceiros o Centro Cultural Brites de Almeida, o FDF – Formação e Consultoria e a Next Level Productions.
Outra das próximas estreias da Ala D’Artistas acontece no dia 25 do próximo mês, no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, às 21 horas, com o filme “Mosaicos do Tempo”, realizado em parceira com a Junta da Calvaria de Cima.
“Mosaicos do Tempo” mergulha “nas diferentes fases da vida, capturando momentos de intensa emoção, conexões familiares e descobertas pessoais”. É através de uma narrativa visualmente envolvente que “explora a essência da experiência humana”, “desde o nascimento até ao último suspiro” e “convida a refletir” sobre temas universais como “o amor, a dor, a esperança e a conexão humana”.