Os Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto vivem um período de sobressalto devido à falta de macas para as ambulâncias de socorro.
O problema não é propriamente novo, mas a verdade é que tem vindo a agravar-se nos últimos tempos. Só desde o início do ano, a corporação já passou por várias situações em que as macas ficam retidas nos hospitais e, dessa forma, as ambulâncias ficam sem qualquer possibilidades de serem utilizadas no socorro à população.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, o comandante da corporação confirmou esta situação e deu conta dos problemas que os operacionais estão a sentir.
“Tem sido um problema muito grande para a corporação e ao qual não podemos dar resposta. Afinal, estamos a falar de quatro macas retidas, em simultâneo, nos hospitais de Alcobaça e de Caldas da Rainha, algo que impede, naturalmente, que as nossas ambulâncias possam prestar auxílio a outros doentes”, assinalou, a propósito, João Bonifácio.
Apesar dos esforços feitos pelos soldados da paz para mitigar esta problemática, a verdade é que, infelizmente, este caso não remonta apenas a São Martinho do Porto.
“Trata-se de um problema transversal a várias corporações do concelho de Alcobaça”, acrescentou ainda o comandante dos Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto.