João Pais do Amaral é o cabeça de lista do “Ergue-te” (nome pelo qual passou a ser designado o antigo Partido Nacional Renovador) pelo círculo eleitoral de Leiria às legislativas que estão marcadas para o próximo dia 10 de março.
Este conteúdo é apenas para assinantes
O empresário e formador, de 48 anos, é natural de Lisboa, mas reside há mais de duas décadas em Alcobaça, onde, de resto, tem a vida empresarial e os dois filhos a estudar.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, o candidato do “Ergue-te” dá conta do que o partido pretende para o sufrágio que se realiza dentro de sensivelmente um mês, deixando muitas críticas às políticas que têm sido levadas a cabo em Portugal.
“Os nossos objetivos são similares a tudo o que temos vindo a fazer na política nos últimos 20 anos. Acima de tudo, queremos salvar o que ainda há para salvar no país”, atira.
A expectativa para as eleições do próximo dia 10 de março é moderada, mas João Pais do Amaral não tem dúvidas em afirmar que, nos dias de hoje, há situações que estão a verificar-se que o Partido Nacional Renovador já havia alertado: “Há vários anos que abordamos temas extremamente importantes e que deveriam ser resolvidos e, infelizmente, o tempo tem-nos dado razão. Os problemas continuam. Mantemos a nossa luta e espero, sinceramente, ter um resultado simpático nas próximas legislativas.”
Mas quais são, afinal, os principais eixos que norteiam esta candidatura? O empresário residente em Alcobaça aponta a “corrupção”, a “emigração”, a “educação” e a “igualdade de género” como questões centrais a serem solucionadas.
“A situação da corrupção é gravíssima. Temos uma república que se comporta como uma dinastia, perpetuando o poder entre si e as suas famílias políticas. Relativamente à temática da emigração, o que devo dizer é que é absolutamente descontrolada. Depois, e não menos importante, também há o problema das forças de segurança, cujas reivindicações ninguém presta atenção e que tem os reflexos que se conhecem ao nível da criminalidade. Mas também a questão da educação deve ser tratada de forma urgente, uma vez que é um setor que está refém de uma agenda política de esquerda. Tudo isto sem esquecer a ideologia de género, que é uma autêntica aberração”, apontou.
Na lista encabeçada por João Pais do Amaral há ainda a registar a presença de mais quatro alcobacenses: Jorge Barros (operário fabril, que é o número 4), Maria da Conceição Santos (funcionária pública, número 7), Nádea Santos (formadora, número 9) e António Conde (jardineiro, número 10).
Os também alcobacenses Susana Carolino, Sandra Figueiredo e António Santos estão na lista, mas como suplentes.