Numa Era em que estamos sempre ligados de tanta forma e feitio, seria de esperar que a comunicação fosse clara, objetiva e assertiva. Tristemente, a falta de comunicação é um mal que toca a todos e que se reflete nos diversos quadrantes. De facto, estar conectado e em constante interação não é sinónimo de comunicação efetiva. A maré de hoje traz algumas sugestões para incrementar as suas competências nesta matéria. Comunicar com clareza é a chave do sucesso. Ir direto ao ponto sem rodeios, não divagar, utilizar palavras fáceis e dizer frases com princípio, meio e fim. Ter empatia e compaixão são predicados que devem, forçosamente, acompanhar o bom comunicador. Pratique uma escuta ativa – saber comunicar bem é também saber escutar o que o outro tem para nos dizer, sem interrupções. É importante ouvir as palavras do outro, entende-las, perceber a pessoa que está a falar consigo. Dar espaço ao outro para se comunicar, estar de facto a ouvi-lo e não estar apenas a pensar no que vai dizer a seguir fará de si um melhor comunicador e acima de tudo um melhor indivíduo. Autorregule-se. Não transforme os seus diálogos num rosário de penas! Também não guarde todos os sentimentos para si; é bom desabafar; contudo seja sábio na escolha do destinatário. Também não seja o oposto e desate a explodir sempre que se expressa. É importante parar de se queixar e de falar mal de toda a gente, e de se alimentar de todas as pequenas coisinhas do dia-a-dia para criar arritmias! Não seja o tipo de pessoa a quem todos vão contar queixumes, isso sobrecarrega-nos e esgota a nossa energia comunicacional. O bom comunicador tem controle emocional. Entenda-se. Importa fazer uma autoanálise aos pensamentos e emoções diárias para estar tranquilo e presente quando se comunica com alguém. Por fim, tenha uma noção bem definida de com quem está a comunicar para adaptar a sua mensagem ao interlocutor. É essencial sintonizar na mesma frequência. Lembre-se; não se nasce bom comunicador. Aprende-se a ser.