O novo campo de jogos da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister de Alcobaça (Epadrc) está praticamente pronto, faltando apenas dar início ao processo de construção das estruturas envolventes.
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A empreitada não foi terminada dentro do prazo previsto, uma vez que o forte período de chuvas no início do ano atrasou o processo, principalmente nos trabalhos de pavimentação do recinto, de acordo com a Diretora daquele estabelecimento de ensino. “Em articulação com o professor de Educação Física, criámos um espaço com as medidas regulamentares, preparado para as várias modalidades que são lecionadas durante o ano, ao ar livre. Queríamos ter o equipamento operacional ainda antes do término do ano letivo, mas não nos foi possível”, lamenta Paula Malojo, admitindo que, no próximo ano, a estrutura já estará em funcionamento.
Apesar da construção do campo já estar terminada, falta ainda alcatroar uma zona adjacente e erguer uma bancada lateral para receber eventuais expectadores de aulas ou torneios que ali possam ser realizados.
Dentro dos planos está ainda a possibilidade de colocar uma cobertura, mas não há prazo para a iniciar a execução deste procedimento. “Neste momento, estamos a recolher orçamentos para perceber qual o montante necessário. Vamos, naturalmente, precisar da intervenção do Ministério da Educação ou de outra entidade que nos possa ajudar, porque já percebemos que estamos a falar de valores que a escola sozinha não vai conseguir comportar”, clarifica a docente.
O novo campo de jogos tem como objetivo dar aos alunos uma infraestrutura para a prática de educação física. Deste modo, deixam de ter de se deslocar para a Escola Secundária D. Inês de Castro de Alcobaça ou para o Pavilhão Gimnodesportivo de Évora de Alcobaça, pelo menos, enquanto o clima deixar, visto que a passagem definitiva, durante todo o ano, só poderá ser feita após a instalação da cobertura prevista.
Para este novo equipamento, a Epadrc investiu 80 mil euros, provenientes do financiamento do Fundo Social Europeu, Pessoas 2030. Foi também através desta fonte que a escola profissional completou outra das empreitadas previstas para satisfazer as necessidades dos alunos.
“O pavilhão de abrigo para bovinos foi uma estrutura criada por nós, de raiz, porque nos apercebemos da procura pela área por parte dos estudantes. Neste momento, temos quatro efetivos e todas as condições para os albergar”, afirma Paula Malojo, referindo também o investimento na quinta pedagógica. “Visa dar resposta ao curso de Tratador de Animais em Cativeiro. Além dos animais de quinta, criámos condições para cuidar de animais exóticos, répteis e peixes”. A diretora afirma que esta aposta tem resultado em muitos pedidos de visita, que vê com bons olhos, pelo alinhamento dos projetos da escola com a comunidade.