Pela Palestina, mais de uma centena de pessoas participaram, na noite do passado dia 15 de junho, numa manifestação cultural, que ficou marcada pela pintura de um mural na Rua dos Barrancos.
O movimento Nazaré Pró-Palestina, que surgiu depois de uma vigília espontânea pela mesma causa, na marginal, no passado dia 4, reúne mais de uma centena de pessoas, explicou ao REGIÃO DE CISTER Samuel Fialho, do núcleo duro de 16 pessoas que coordena o grupo.
Enquanto decorreu a pintura do mural – entretanto vandalizado na madrugada da passada segunda-feira – houve música, foi declamada poesia e foram proferidos discursos “de contextualização histórica” e sobre a situação atual na faixa de Gaza.
O momento serviu ainda para a divulgação e angariação de assinaturas para um abaixo-assinado que reclama à Câmara da Nazaré que tome uma posição pública e formal sobre a invasão israelita. Em 2024, recorda Samuel Fialho, a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção a condenar o governo israelita.
Depois do mural concluído, os manifestantes desfilaram pela Sub-Vila (e não pela marginal por indicação da Câmara, já que uma equipa israelita jogava no Estádio do Viveiro) e seguiram rumo à Praça Sousa Oliveira, onde foi cumprido um minuto de silêncio em memória das vítimas.
“Vamos continuar a luta de esclarecimento”, garante Samuel Fialho, que promete ainda que o movimento “vai repintar o mural as vezes que forem necessárias”.