“A Desaparição de Jéssica Canhoto” é o título do novo romance do beneditense António M. Catarino, que transporta o leitor para cenários e tradições da sua terra natal. Lançada no passado domingo, na Biblioteca Orlando Ribeiro, em Lisboa, no âmbito da última edição do Fórum Fantástico, a publicação resulta do Prémio António de Macedo, atribuído ao escritor beneditense, no ano passado, pela Editorial Divergência.
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A história gira em torno do desaparecimento misterioso de Jéssica Canhoto, uma adolescente de 15 anos, na Benedita, acontecimento que pode, ou não, estar relacionado com as aparições marianas da Asseiceira.
Ema Atalho, agente da GNR, e Nuno Estrada, professor e diretor de turma da jovem desaparecida, não medem esforços para resolver o caso e dão então início a uma investigação que terá contornos “imprevisíveis”. A obra propõe, assim, uma narrativa em que não faltam “assombros”, “desenganos” e “morte” e que cruza “religião”, “fantasia”, “fé”, “dúvida”, “devoção” e “descrença”, revela a sinopse.
O 14.º livro de António M. Catarino inclui 12 fotografias originais do escritor e ainda um prefácio de Nuno Almeida, autor de “Pela Cabeça do Rei” e vencedor da edição de 2021 do Prémio António de Macedo. Autor de variadas obras literárias e fotográficas, tanto a nível individual como coletivo, o escritor beneditense tem vindo a ver o seu trabalho reconhecido no panorama nacional. Além do Prémio António de Macedo, galardão que homenageia este nome incontornável da literatura e do cinema português, destaca-se, ainda, o Prémio Internacional Books & Movies que lhe foi atribuído na edição de 2017 pelo conto “Panteão”.


