Domingo, Dezembro 22, 2024
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Regresso de Jorge Barroso “agita” cena política na Nazaré

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Um ano depois de ter deixado a liderança da autarquia e se ter votado ao silêncio, Jorge Barroso voltou à cena política local, surgindo na última Assembleia Municipal para defender a gestão que imprimiu à Câmara e que acabou por originar uma dívida de 42 milhões de euros.


Um ano depois de ter deixado a liderança da autarquia e se ter votado ao silêncio, Jorge Barroso voltou à cena política local, surgindo na última Assembleia Municipal para defender a gestão que imprimiu à Câmara e que acabou por originar uma dívida de 42 milhões de euros.
Durante quase três décadas o dia-a-dia de Jorge Barroso passou pelos Paços do Concelho da Nazaré. Entre 1985 e 1993 como vereador do PRD e entre janeiro de 1994 e outubro de 2013 como presidente de Câmara, eleito nas listas do PSD. Um ano depois de ter deixado a liderança da autarquia e se ter votado ao silêncio, o engenheiro eletrotécnico voltou à cena política local, surgindo na última Assembleia Municipal para defender a gestão que imprimiu à Câmara e que acabou por originar uma dívida de 42 milhões de euros.

A falta de comparência no primeiro ano deste mandato é explicada por Jorge Barroso com a necessidade de dar margem de manobra ao novo executivo do PS. “Foi um período em que entendia que não devia estar presente, para que tudo decorresse sem a minha influência, em que os novos atores políticos não tivessem a minha presença a condicionar. Ao fim de um ano era preciso tomar uma posição clara: ou renunciar ao mandato ou voltar”, explica em declarações ao REGIÃO DE CISTER o deputado municipal, que defende os 20 anos em que dirigiu a autarquia.

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“Com tudo o que de bom foi feito e todos os erros cometidos há uma história que não se apaga. Não se deita abaixo tudo o que foi feito. Há uma dívida, que resulta de um sobreinvestimento, porque a Nazaré precisava de se desenvolver e havia fundos comunitários disponíveis”, diz Jorge Barroso, que até já acusou a maioria de Walter Chicharro de impor uma “política neoliberal de direita” no município, “cortando apoios a coletividades e aos munícipes”. “Se foram cometidos erros no passado com algum excesso de presença do estado social, hoje estão a cometer-se outros erros”, alerta o autarca.
Alvo de todas as críticas pelo desequilíbrio financeiro a que a autarquia chegou, Jorge Barroso contra-ataca: “Responsável pela dívida nunca disse que não era. Mas sou também responsável por ter modernizado a Nazaré, ter resolvido o problema do saneamento e água entre Nazaré, Famalicão e Valado dos Frades, pela construção dos principais equipamentos do concelho e de uma política social sem paralelo. Mas é muito mais simples dizer mal de mim”.

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