O sorriso, as pequenas histórias que contou para explicar os temas que cantava e as vénias feitas em forma de agradecimento en(cantaram) a plateia do Cine-teatro, no passado sábado. Maria do Carmo Andrade, mais conhecida por Carminho, trouxe o seu “Canto” a Alcobaça, acompanhada por Luís Guerreiro, na guitarra portuguesa, Diogo Clemente, na viola, e Marino de Freitas, na viola baixo.
O sorriso, as pequenas histórias que contou para explicar os temas que cantava e as vénias feitas em forma de agradecimento en(cantaram) a plateia do Cine-teatro, no passado sábado. Maria do Carmo Andrade, mais conhecida por Carminho, trouxe o seu “Canto” a Alcobaça, acompanhada por Luís Guerreiro, na guitarra portuguesa, Diogo Clemente, na viola, e Marino de Freitas, na viola baixo.
Depois de “Fado” e de “Alma”, a fadista continuou a excursão por terras de Vera Cruz, interpretando um tema que a escolheu com Marisa Monte, “Chuva no Mar”, e canta outros triunfos da poesia brasileira, como “Sol, eu e tu”, de Caetano, Tom Veloso e César Mendes. Por duas vezes distinguida com o Prémio Amália-Revelação e Melhor Intérprete, a fadista, atingiu o topo dos tops em Espanha, em 2011, ao lado do cantor Pablo Alborán, com o “Perdóname”.
Em entrevista ao REGIÃO DE CISTER, Carminho explicou que “O Canto” tem uma “base portuguesa, com folclore, percussões , cavaquinho e acordeão”, acrescentando que “teve uma liberdade muito grande de interpretar canções com outros artistas”.
Questionada sobre a nova geração de fadistas portugueses, Carminho considera que não existe um novo fado: “O fado continua, progride. A Amália levou o fado ao mundo, mas todos os artistas que cantam acabam por crescer e trazer influencias, que fazem trilhar o caminho e o rumo do fado“.
Para a fadista, “Alcobaça é um lugar imperdível, mágico e cheio de história. Não só do nosso Portugal, mas também histórias de amor. Tem muita tradição, são pessoas muito afetuosas. Quem não conhece Alcobaça não sabe o que perde e quem passa por Alcobaça passa e torna a passar“.