Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Programa de defesa pessoal de Hugo Matos vai além fronteiras

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Prova de que os homens não se medem aos palmos é Hugo Matos, que mede 1.63 metros de altura mas tem mais força do que muitos homens juntos. A resistência física do alcobacense culminou na criação do programa OSD (Operational Sapiens Defense), cujo objetivo é a defesa pessoal. 

Prova de que os homens não se medem aos palmos é Hugo Matos, que mede 1.63 metros de altura mas tem mais força do que muitos homens juntos. A resistência física do alcobacense culminou na criação do programa OSD (Operational Sapiens Defense), cujo objetivo é a defesa pessoal. 

Anos a fio de competição em desportos de combate deram-lhe títulos, a que até já perdeu a conta, know-how e respeito dos amantes da modalidade. Dirige há 24 anos uma academia com o seu nome, sediada em Alcobaça, e nas poucas horas que tinha vagas começou a preparar, juntamente com a mulher, Regina Piedade, o “programa de defesa pessoal urbana, adequado aos tipos de crimes atuais”, explica Hugo Matos. 

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O programa já está a ser executado, tanto por donas de casa “que querem saber como se defender numa situação de perigo”, como pelos “melhores guarda-costas do mundo”, passando ainda pelos “militares que atuam em locais como Kosovo, Congo, Iraque e Afeganistão”.

Isto porque, a OSD “se divide em três linhas diferentes: civil, policial e militar, cada uma com trabalho diferenciado e ajustado a cada realidade”, sublinha o mestre.

Deste programa deriva a OSDIA (Operational Sapiens Defense International Association), nome que deu à sua academia quando se tornou associação, contando já com representantes no Brasil, Canadá, Bélgica, França e Alemanha. 

Neste momento só falta “registar e patentear a OSD, o logótipo da marca e o processo evolutivo do programa”, acrescenta o alcobacense. 
Em treinos intensivos, no máximo de dez dias, Hugo Matos deixa “os alunos” treinados para “controlar tumultos, exercer proteção pessoal eficazmente, ou autodefesa militarizada em milésimos de segundo”. 

Lá fora, passaram-lhe pelas mãos centenas de homens que combatem o narcotráfico industrial e forças militarizadas policiais das mais destacadas do mundo. A preparação tem de ser rigorosa, já que “a OSD só resulta se for muito letal, muito rápida e muito verdadeira”, enaltece.

O gosto pelos desportos de combate acompanha-o desde os 4 anos quando, pela primeira vez, viu um homem vestido com um “gui” (fato de karaté) de cinturão negro, recordando com nostalgia que “ficou apaixonado”. 

Hoje em dia, a paixão é a mesma, mas em dimensões desmedidas. 

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