Terça-feira, Julho 1, 2025
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Batata-doce no forno à moda da família Alexandre

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A Oficina da Batata Doce, gerida pela família Alexandre, está a trabalhar 24 horas por dia, exceto ao sábado, assando em média duas toneladas de batata-doce por semana. 

A pequena aldeia do Casal Velho tornou-se conhecida a nível nacional pelo pão com chouriço e pelo futsal, mas há mais um produto que promete colocar a localidade no mapa. A Oficina da Batata Doce, gerida pela família Alexandre, está a trabalhar 24 horas por dia, exceto ao sábado, assando em média duas toneladas de batata-doce por semana. 

O negócio arrancou em 2011, mas já antes, quando Elisabete Alexandre regressou à terra natal depois de ter estado emigrada com a família nos Estados Unidos, tinha posto mãos à obra. “Ela tinha mil ideias para começar um projeto, acabou por ver na batata-doce uma oportunidade por ser uma cultura pouco explorada e com muitas potencialidades na região“, avança a filha, Alexandra Gaspar, que acabou por suspender os estudos para ajudar os pais no projeto. “Entusiasmei-me tanto com isto que a vontade de vir para cá foi maior que o resto“, confessa a jovem, de 19 anos. 

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Num espaço anexo à vivenda da família, instalaram dois fornos a lenha, com capacidade total para assar 200 quilos de quatro em quatro horas, criaram uma sala de embalamento e um armazém. “Não há mãos a medir, a procura pela batata-doce é cada vez maior e hoje em dia já não temos capacidade de resposta para os pedidos que temos“, assegura Nelson Alexandre.

Por essa razão, o empresário prevê que na próxima campanha de batata-doce assada, que se prolonga de outubro a maio, a Oficina da Batata Doce já esteja a funcionar com um único forno, com capacidade para assar 150 quilos a cada hora e meia. “A capacidade de produção aumentará para mais do triplo“, nota.

A revenda tem sido o principal meio de escoamento da batata-doce que todos os dias é assada e embalada no Casal Velho, sendo a Frubaça o principal cliente da empresa. 

Mas a Oficina da Batata Doce, que dá emprego a cinco pessoas, também comercializa a batata-doce crua, em média cinco toneladas por semana, e a planta do tubérculo. “Esta variedade é única, tem muita qualidade, mas está em vias de extinção. Só é cultivada nesta região e exige solos com muitas especificidades“, nota Nelson Alexandre, que conta com cinco hectares de cultivo próprio, comprando ainda aos agricultores da região toda a batata-doce dessa variedade. 

Com uma produção biológica, todas as batatas da Oficina da Batata Doce, cruas ou assadas, passam pelas mãos desta família: o pai cultiva e distribui, a mãe, com a ajuda da filha, prepara e assa… e até o filho, de 8 anos, não perde a oportunidade de dar uma mãozinha na Oficina da Batata Doce.

 

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