A celebrar as bodas de prata do festival, a organização do Cistermúsica está a preparar aquela que tem tudo para ser a melhor edição de sempre em 26 anos de música clássica em Alcobaça.
A celebrar as bodas de prata do festival, a organização do Cistermúsica está a preparar aquela que tem tudo para ser a melhor edição de sempre em 26 anos de música clássica em Alcobaça.
Uma das grandes novidades deste ano é a realização de quatro espetáculos na escadaria do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. O “enquadramento” do monumento Património da Humanidade conjugado com o facto de estes espetáculos serem de entrada livre, leva os responsáveis pelo Cistermúsica a ter expectativas de que este ano se “quebrarão os recordes de público”, como, aliás, tem vindo a acontecer nos últimos anos.
A programação principal do festival conta com 16 grupos que farão duas dezenas de apresentações. No total, e acrescentando a programação Off e didática para juniores e famílias, a 25.ª edição do Cistermúsica terá mais de 40 espetáculos.
O festival arranca este sábado, com um concerto da Banda Sinfónica de Alcobaça “em torno de Ravel”. A banda vai ser regida pelo maestro Jean-Sébastien Béreau e vai apresentar obras como Bolero e Ma Mere L’oye, entre outras deste conceituado compositor. Esta é a primeira vez que a Banda Sinfónica de Alcobaça convida um maestro internacional, pelo que Rui Morais, co-diretor artístico do festival, está confiante de que o “desafio é grande” mas que o espetáculo “será dos melhores” deste agrupamento em mais de 90 anos de história.
Durante a conferência de imprensa daquele que é o maior festival de música erudita do País, Paulo Inácio defendeu que a programação deste ano é “extraordinária” e congratulou Rui Morais e Alexandre Delgado, co-diretores artísticos do Cistermúsica, pela relevância que o festival está a ganhar no País e, até, no estrangeiro.