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Miguel da Bernarda, o alcobacense que dá voz ao Brass Wires Orchestra

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Miguel da Bernarda é a voz e o rosto mais visível dos Brass Wires Orchestra (BWO). O que poucos saberão é que o vocalista de uma das principais bandas de “folk” nacional, que abriu o último concerto dos Bon Jovi em Portugal e que foi destaque na famosa publicação inglesa publicação NME (New Musical Express), é alcobacense.

Miguel da Bernarda é a voz e o rosto mais visível dos Brass Wires Orchestra (BWO). O que poucos saberão é que o vocalista de uma das principais bandas de “folk” nacional, que abriu o último concerto dos Bon Jovi em Portugal e que foi destaque na famosa publicação inglesa publicação NME (New Musical Express), é alcobacense. E que, apesar de viver em Lisboa, confessa ter “uma relação de amor platónico” pela cidade que visita sempre que pode.

Muito antes de fundar os BWO, que iniciaram o seu percurso em 2011 nas ruas de Lisboa, onde tocavam versões de músicas de bandas como Mumford & Sons, Beirut, Typhoon, Guillemots, para ganhar alguns trocos, como referem na sua página oficial, Miguel da Bernarda já respirava música. “Tanto o meu pai como a minha mãe sempre ouviram boa música, mas só aos 15 anos é que me interessei a sério e comecei a aprender guitarra”, conta o alcobacense de 31 anos, que fez parte do coro do colégio onde estudou, onde também fundou a primeira banda, os Wishbone. Depois disso, foi estudar para a Figueira da Foz, onde entrou na Imperial Neptuna Académica e também numa banda de amigos – The Steamers. O músico experimentou tirar Gestão na Católica, mas acabou por desistir e acabar por se formar no curso de Piloto de Linha Aérea, sem nunca ter exercido a profissão.

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Chegou a Lisboa em 2008 e só quatro anos depois nasceram os BWO, que têm sido presença em festivais como o NOS Alive ou Paredes de Coura. “Depois de ter vindo da Figueira para Lisboa foi difícil encontrar um grupo com quem me identificasse. E quando não consegui aguentar mais, comecei a perguntar aos poucos artistas que conhecia se sabiam de alguém interessado”, recorda o vocalista e compositor da banda, que tem dois discos editados. “Icarus”, nome do segundo álbum, “já se encarregou de ser o veículo para muitas das minhas ambições musicais”, adianta Miguel da Bernarda, para quem apesar disso, “os músicos são criaturas em constante evolução em termos de gostos, nunca se sabe quando estão satisfeitos”.

E quem é o Miguel da Bernarda além dos Brass Wires Orchestra? “Alcobacense, benfiquista e músico”, responde. Além disso, considera-se “um estudioso de pessoas e da condição humana”. “Sou uma pessoa que questiona convenções, que todos os dias tenta honrar a educação que lhe deram e que precisa de pouco para ser feliz”, acrescenta.

Sobre Alcobaça, confessa pensar “muito em voltar duma forma mais permanente por sentir que essa terra me liga aos meus antepassados duma forma muito forte”, confessa o vocalista dos BWO, que por brincadeira dizem que são “a banda mais bonita do planeta”.

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