Rita Guerra regressa, esta sexta-feira, ao concelho de Alcobaça para apresentar o novo espetáculo “Acústico”, um formato mais intimista em trio. O concerto está marcado para as 21:30 horas, no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita. Em entrevista ao REGIÃO DE CISTER, a artista desvenda o que o púlico pode esperar.
Rita Guerra regressa, esta sexta-feira, ao concelho de Alcobaça para apresentar o novo espetáculo “Acústico”, um formato mais intimista em trio. O concerto está marcado para as 21:30 horas, no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita. Em entrevista ao REGIÃO DE CISTER, a artista desvenda o que o púlico pode esperar.
REGIÃO DE CISTER (RC) > O que Alcobaça lhe diz? É a primeira vez que vai à Benedita?
RITA GUERRA (RG) > Alcobaça é um dos locais que me ficaram na memória desde criança. Recordo-me de ter visitado o Mosteiro quando era pequena e de ter adorado. Creio ser a primeira vez que vou à Benedita, sim.
RC > O que os fãs podem esperar deste concerto?
RR > Este concerto será uma apresentação da maior parte dos temas que o público melhor conhece deste meu longo caminho, e mais alguns que eventualmente não me ouviu cantar ainda.
RC > Que desafios traz um concerto “acústico”?
RR > Um concerto acústico é sempre diferente, pela sonoridade e pela proximidade entre artista e público. O facto de o concerto ser numa sala com lugares sentados é importante, as condições acústicas são outras, as canções serão interpretadas de outra forma dado o acompanhamento instrumental – piano, guitarra acústica e percussão.
RC > Tem uma longa carreira. Os portugueses sabem reconhecer os méritos dos artistas?
RR > Tenho uma longa carreira, de facto. São 34 anos na música e no espetáculo. Tenho sido acarinhada e reconhecida, penso que os portugueses gostam dos seus artistas e gostam de o manifestar.
RC > As novas gerações da música portuguesa têm sido um “aliado” ou uma “concorrência” ao género adotado por Rita Guerra?
RR > As novas gerações de artistas têm o seu estilo, a sua estratégia e o seu público. Não sinto concorrência, sinto que o meu lugar é de facto o meu lugar; há muito por onde navegar e quando se tem identidade própria, a “concorrência” é companhia, não concorrência. Agora: sinto que chegou a hora de mais uma vez inovar, abordar novos compositores , pois também eu acompanho e aprecio o factor inovação nos outros. Então, não faz sentido ficar parada no tempo.
RC > Qual o tema que mais lhe pedem para cantar e qual o que gosta mais de cantar?
RR > A canção que mais me pedem para cantar é o Brincando Com o Fogo e o que mais gosto de cantar não é um, são vários.
RC > Duetos com Michael Bolton, Ronan Keating, Beto ou Paulo de Carvalho foram momentos altos na carreira?
RR > A partilha de uma canção , seja num estúdio ou num palco, é sempre um momento de grande entusiasmo para mim. É muito bom poder fazê-lo com pessoas que são referência ou que me inspiram , que admiro. Como será natural, são sempre momentos de enorme importância e que enriquecem imenso a meu íntimo e a minha carreira.