José Alberto Lorvão foi eleito presidente da Direção do Centro Cénico da Cela (CCC). Com três votos brancos, um nulo e 57 a favor, o ex-tesoureiro da instituição assume o cargo de presidente da Direção para os próximos quatro anos.
José Alberto Lorvão foi eleito presidente da Direção do Centro Cénico da Cela (CCC). Com três votos brancos, um nulo e 57 a favor, o ex-tesoureiro da instituição assume o cargo de presidente da Direção para os próximos quatro anos.
“Será um trabalho de continuidade na Direção presidida por José Dias nos últimos 20 anos, não havendo qualquer ruptura com o passado“, garante José Alberto Lorvão ao REGIÃO DE CISTER. O dirigente integra os corpos sociais do Centro Cénico da Cela há mais de duas décadas, notando ter “mais anos de tesoureiro do que José Dias de presidente da Direção”.
Foi o “amor à casa” e a continuidade da equipa e do trabalho que tem sido feito que moveu o celense, de 52 anos, a avançar para o cargo, depois de ter conhecimento de que José Dias tinha intenções de sair.
Com “duas ou três caras novas”, a única lista que foi apresentada a sufrágio é constituída essencialmente por “pessoas da casa que já conhecem bem o ADN e as missões do Centro Cénico da Cela”, frisa o presidente da Direção, que tomou posse no mesmo dia em que foi eleito.
Nuno Lorvão passa a presidir ao Conselho Fiscal e Rogério Raimundo mantém-se na liderança da Assembleia-Geral. João Paulo Raimundo passa a ter funções de tesoureiro.
Sobre o futuro, José Alberto Lorvão é prudente. “Não temos grandes projetos, queremos estabilizar as contas sabendo que as compartições são cada vez menores”, sublinha. Para isso, a nova Direção está a estudar novas formas de financiamento. Um dos exemplos passa pelo arrendamento de quatro apartamentos, adquiridos pela instituição há dois anos, já com esse fim. “A ideia é rentabilizar o património já adquirido, de forma a podermos ter outras fontes de receitas”, acrescenta.
Relativamente ao grande sonho da Unidade de Cuidados Continuados, o presidente da Direção prefere não criar expectativas: “é um projeto que está em stand-by e que a ser feito terá de ser muito bem estudado e planeado”, nota. A componente cultural, que foi de resto a razão inicial da constituição do CCC, continuará em grande, tendo já agendados dois espetáculos para o mês de abril: um desfile de moda (dia 14) e uma peça de teatro com a alcobacense Diana Nicolau e com José Raposo (dia 29).
O CCC tem um orçamento anual de 2 milhões de euros, empregando 80 funcionários e prestando serviços na área da infância e da terceira idade.