Caravelas-portuguesas foram avistadas, esta terça-feira, em São Martinho do Porto, e após um banhista ter sido picado, a bandeira vermelha foi hasteada. Os banhos estão interditos por tempo indeterminado.
Caravelas-portuguesas foram avistadas, esta terça-feira, em São Martinho do Porto, e após um banhista ter sido picado, a bandeira vermelha foi hasteada. Os banhos estão interditos por tempo indeterminado.
A decisão da Capitania do Porto da Nazaré foi tomada após um banhista ter sido ferido por uma caravela-portuguesa.
Fábio Costa, natural de Paços de Ferreira, “estava a nadar” e foi picado na mão, ficando com “queimaduras de alguma dimensão”, segundo o comandante da Capitania do Porto da Nazaré, Paulo Agostinho. O homem, de 22 anos, foi assistido pelos nadadores-salvadores, foi depois transferido para o Hospital de Caldas da Rainha. No Facebook, o banhista descreveu as dores como “insuportáveis” e agradeceu aos vigilantes pelo apoio prestado.
Na sequência dos trabalhos com a Autoridade Marítima local e com os nadadores-salvadores, foram detetadas e recolhidas mais três caravelas na manhã desta quarta-feira. “Disponibilizámos meios em mar e em terra”, disse ao REGIÃO DE CISTER Paulo Agostinho. Enquanto se deterem caravelas na água, os banhos continuam proibidos.
A presença da caravela-portuguesa “não é uma anormalidade”, confirmou o presidente da Associação Rescue, responsável pela equipa de nadadores-salvadores em São Martinho. A orientação do vento influencia a entrada e a permanência das caravelas-portuguesas na baía, que não conseguem sair devido à orientação do vento.
Nas últimas semanas, foram também avistadas na Nazaré, na Gralha, em Paredes da Vitória e em São Pedro de Moel. Também os banhos ficaram interditos, mas não se registaram feridos.