Foram premiadas seis explorações e um criador do concelho de Alcobaça na VII Gala do Porco D’Ouro, que se relizou na passada sexta-feira no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, depois de ter sido adiada devido ao mau tempo.
Na categoria “1º Escalão” (de 10 a 350 porcas) foram premiadas três explorações do concelho de Alcobaça com o ouro, duas geriadas pela empresa Porval (sediada em Paio) e a restante pela Fernando Vicente (localizada em Évora de Alcobaça). Houve ainda uma exploração do concelho, da empresa Quinta da Atela, que mereceu prata, no “2º Escalão” (de 351 a 600 porcas).
Destaque ainda para duas explorações, uma da empresa Tapada das Folhas e outra da Teresa e Santos, que venceram o prémio Bem-Estar Animal na categoria de “produção de leitões” e de “engordas”, respetivamente. O Prémio CEVA Raças Autóctones, na categoria de “Malhado de Alcobaça”, foi entregue ao criador Manuel Leal, de Alcobaça.
O evento organizado pela Federação Portuguesa de Associações de Suinicultura contou com cerca de 600 convidados, incluindo o secretário de estado da Agricultura, João Moura, o presidente da FPAS, David Neves e o presidente da Câmara de Alcobaça, que realçou a “grande tradição e a sua importância para a economia de Alcobaça”. Na última década, “a Câmara fez um esforço significativo para promover a legalização de várias explorações”, referiu o autarca, adiantando que há cerca de 250 pecuárias a laborar no concelho.
Hermínio Rodrigues aproveitou também para reforçar o compromisso do Município com a sustentabilidade, destacando a “apresentação de novas técnicas de gestão de bio resíduos e produção de biometanol”, numa sessão com produtores agrícolas, que se traduz em avanços significativos na redução da emissão dos gases de estufa.