O “Arrepiado“, como é conhecido, está mais habituado a fazer perícias no asfalto, mas desta vez o desafio foi diferente. Ricardo Domingos participou na mais antiga e mediática prova de todo-o-terreno do país com uma mota de pista, sendo a “novidade“ da 32.ª edição da competição que decorreu entre 25 e 27 de outubro, em Portalegre.
O “Arrepiado“, como é conhecido, está mais habituado a fazer perícias no asfalto, mas desta vez o desafio foi diferente. Ricardo Domingos participou na mais antiga e mediática prova de todo-o-terreno do país com uma mota de pista, sendo a “novidade“ da 32.ª edição da competição que decorreu entre 25 e 27 de outubro, em Portalegre.
O beneditense faz espetáculos de freestyle em cima da mota por todo o mundo e aproveitou o “início da época baixa das atuações” para pôr em prática uma ideia que já tinha tido “há dois anos“, conta o piloto ao REGIÃO DE CISTER.
Para isso, o acrobata trocou apenas “os pneus e as suspensões da mota”, tentado mantê-la “o mais original possível“ e fez-se à “estrada”, uma vez que a intenção era apenas “participar de forma diferente e conseguir concluir a prova“.
O objetivo foi mesmo cumprido, o piloto concluiu os 217,1 quilómetros de prova, da “Meia Baja“ na classe “Hobby” – que é destinada aos pilotos que participam no Baja Portalegre pela primeira vez – tendo terminado na 24.ª posição, num total de 78 pilotos.
“Foi uma experiência espetacular e muito gratificante“, “o publico vinha a correr quando via a mota passar“ e até “ajudaram a pô-la a andar quando entrou água para o motor num dos rios do percurso“, confessa, mostrando-se concretizado pela participação, apesar de “ter feito poucos treinos com receio de danificar a mota“.
“O bichinho ficou“ e para o ano Ricardo Domingos assume que quer voltar ao Baja Portalegre, desta vez para “correr a distância dos 500 quilómetros, mas na mesma com uma mota de pista“.
A prova Baja Portalegre integra o Campeonato Europeu e Nacional de todo-o-terreno e reúne todos os anos centenas de pilotos profissionais e amadores de motas e de carros, com espirito aventureiros e que tentam completar os percursos alentejanos.