Quem vê pela primeira vez uma mesa de jogo de teqball associa certamente ao ping pong. Mas, na verdade, as semelhanças são poucas: a mesa tem inclinação acentuada, joga-se com o corpo todo, exceto os braços, pode dar-se três toques antes de jogar para o outro lado e o tamanho do esférico é igual ao de uma bola de futebol.
Quem vê pela primeira vez uma mesa de jogo de teqball associa certamente ao ping pong. Mas, na verdade, as semelhanças são poucas: a mesa tem inclinação acentuada, joga-se com o corpo todo, exceto os braços, pode dar-se três toques antes de jogar para o outro lado e o tamanho do esférico é igual ao de uma bola de futebol. O Nazarenos comprou uma mesa de jogo, associou-se à Federação Teqball Portugal e foi o primeiro emblema do distrito a inscrever-se na organização nacional.
“A compra da mesa servia inicialmente para ajudar a equipa de futebol de praia, mas rapidamente percebemos que havia potencial para apostar na modalidade”, conta Henrique Piló, um dos responsáveis pela nova modalidade a par de Álvaro Murraças e Ricardo Pombinha. “Qualquer pessoa pode juntar-se ao projeto e o objetivo é que se dinamize a modalidade a nível do clube, mas também da região”, garante o nazareno, notando que a modalidade “é para todas as idades e que o clube está disponível para que, assim que for permitido, qualquer pessoa possa experimentar o desporto e ingressar nos quadros do clube”.
Uma partida de teqball joga-se no máximo de três períodos, em que cada equipa tem que chegar aos 20 pontos para vencer o set, e é jogada individualmente ou a pares. “Individualmente o jogador pode dar três toques na bola antes de a colocar no adversário”, diz, acrescentando que se a partida for de pares “cada atleta pode dar dois toques seguidos na bola, mas que a mesma tem de ser jogada pelos dois elementos da equipa antes de ser colocada no lado adversário”. O serviço, contudo, só pode ser efetuado com a cabeça, joelho e pés e a bola tem de estar obrigatoriamente parada no momento do serviço.
O Nazarenos foi o 15.º clube a inscrever-se na federação nacional e espera integrar as competições já na próxima época. “Se estiverem reunidas as condições, a Federação Teqball Portugal já informou que pretende realizar circuitos nacionais por todo o País”, sublinha o dirigente e jogador, destacando que “os jogadores da equipa de futebol de praia do Nazarenos já mostraram vontade de integrar o projeto”.
Qualquer jogador do clube pode inscrever-se nos circuitos nacionais e as classificações são atribuídas de forma individual para que os pares não tenham de ser formados pelos mesmos jogadores durante todas as competições.
Henrique Piló esclarece que a médio prazo existe “a hipótese de o clube apostar nos escalões de formação caso o número de praticantes seja elevado”, e apela a que mais clubes apostem na modalidade. “A Federação Teqball Portugal pretende integrar a organização da Federação Portuguesa de Futebol e criar o campeonato nacional, mas é necessário que surjam mais equipas”, destaca o nazareno. O Nazarenos vai disponibilizar horários para que cada interessado conheça a modalidade, mas por enquanto a mesa e a bola vão continuar paradas devido à pandemia da Covid-19.
No distrito, o clube apenas tem a companhia da AcademiaCCMI, que ingressou na modalidade após os alvinegros, e não quer ficar por aqui. “Seria engraçado a criação de um circuito regional”, brinca o nazareno que esta época também se juntou ao clube na modalidade de futebol de praia. Neste momento a mira aponta a um jogo mais difícil de vencer.