Depois de a pandemia o ter obrigado a encerrar o restaurante que tinha acabado de abrir em dezembro último, o chef Samuel Mota, portomosense com duas estrelas Michelin, reinventou-se e lançou-se no projeto de iguarias ao domicílio “Em sua casa tradição”, que em breve terá como ponto de entrega a Nazaré.
Depois de a pandemia o ter obrigado a encerrar o restaurante que tinha acabado de abrir em dezembro último, o chef Samuel Mota, portomosense com duas estrelas Michelin, reinventou-se e lançou-se no projeto de iguarias ao domicílio “Em sua casa tradição”, que em breve terá como ponto de entrega a Nazaré.
Deixou a terra natal há cerca de uma década para ir para a capital quando foi selecionado para integrar a equipa júnior olímpica de culinária. Samuel Mota tinha concluído recentemente o curso de cozinha na Escola de Hotelaria de Fátima e trabalhava no Hotel da Batalha, mas não hesitou quando teve a oportunidade de voar mais alto. Em Lisboa, iniciou o seu percurso profissional no restaurante “Mensagem”, do hotel Altis de Belém e, desde então, o portomosense não tem parado de somar conquistas.
Durante o curso tinha estagiado no “Tavares Rico”, e, por ter “desempenhado um bom trabalho” foi convidado para abrir o “Cantinho do Avillez”, o primeiro restaurante do grupo do prestigiado chef José Avillez. Três meses depois, abriu o “Belcanto”, onde Samuel Mota integrou a equipa logo de seguida e onde permaneceu durante quatro anos.
“Foi um sonho realizado”, conta ao REGIÃO DE CISTER o chef de 29 anos.Entrou como “ajudante do chef das carnes” e chegou a “subchef de todas as secções”. No “Belcanto” viveu um dos momentos mais importantes da sua carreira: a conquista de duas estrelas Michelin.
Após chegar ao topo e perceber que tinha uma “veia de empreendedor“ decidiu deixar o restaurante e criar o seu próprio negócio. Começou por uma empresa de consultoria e formação na área da cozinha e, em dezembro do ano passado, abriu o seu primeiro restaurante.
“Casa Tradição” está localizado em Alfama e serve cozinha portuguesa com o “toque de modernidade” desta “nova geração” de chefs. Com a pandemia, Samuel Mota viu-se obrigado a encerrar as portas. ”Foi um balde de água fria”, recorda.
Não tardou em encontrar soluções. Criou em paralelo o serviço que leva a casa dos clientes as iguarias do chef Samuel Mota confecionadas no restaurante, a que chamou “Em sua casa, tradição”. “Tem sido um sucesso. Começámos pela região de Lisboa e já estendemos ao centro do País”, adianta.
Além de Lisboa, já tem pontos de entrega em Porto de Mós, Leiria, Marinha Grande, Batalha e em breve na Nazaré.
Rissóis recheados com camarão, amêijoa à bulhão pato ou caril de legumes e croquetes de vitela e alheira são apenas algumas das receitas pensadas para serem comercializadas congeladas para serem finalizadas em casa, com encomendas através da página do Facebook. Bom apetite!