A obra de ampliação do cemitério de Pinhal Fanheiro, na freguesia do Bárrio, vai finalmente avançar nos próximos meses. A empreitada, há muito reivindicada pela Junta, vem solucionar os constrangimentos referentes à escassez de covais naquele espaço.
A obra de ampliação do cemitério de Pinhal Fanheiro, na freguesia do Bárrio, vai finalmente avançar nos próximos meses. A empreitada, há muito reivindicada pela Junta, vem solucionar os constrangimentos referentes à escassez de covais naquele espaço.
“A freguesia do Bárrio estava perante uma situação de carência no que refere a covais no cemitério, que não sofreu qualquer alteração desde a sua construção. A venda de covais intensificou-se na última década e a carência acentuou-se”, explica a presidente de Junta ao REGIÃO DE CISTER.
A situação já havia sido reportada à Câmara de Alcobaça, que adquiriu um terreno contíguo ao cemitério no qual estava instalado um depósito de água. “O terreno foi adquirido, mas o projeto ainda não tinha dado os primeiros passos. Vamos agora dar início às obras”, informa Filipa Gomes.
O projeto consiste, numa primeira fase, no alargamento do espaço útil do cemitério, assim como a construção de uma casa de banho pública e arruamentos no interior do cemitério. “São as intervenções mais urgentes. A casa de banho servirá não só os utilizadores do cemitério como os funcionários e o arruamento visa permitir uma deslocação menos sinuosa”, descreve.
Para a etapa inicial do projeto, a Junta do Bárrio solicitou uma verba à Câmara de Alcobaça no valor de 75.877 euros, que já recebeu luz verde. “Todo o valor será utilizado no projeto de ampliação deste equipamento, mas ficam de fora outras obras não menos importantes”, analisa. A presidente de Junta refere-se à construção de um parque de estacionamento na zona envolvente, arruamentos no exterior do cemitério e a construção de um espaço para armazenamento vertical de caixões ou cinzas. “Concluída a primeira etapa do projeto, o desejo é que consigamos dar continuidade às intervenções. A zona de estacionamento é uma grande necessidade evidente quando há funerais e os carros ocupam parte da via pública”, acrescenta.
Todavia, ainda não existe uma data estipulada para o arranque das obras. A instalação do estaleiro deve acontecer no início do próximo mês, sendo que Filipa Gomes antecipa que seja a “primeira pedra” para o início das obras. “Depois de vários anos a aguardar a empreitada espero que esta decorra a bom ritmo”, almeja.
Também a Junta de Évora de Alcobaça foi recentemente apoiada com uma verba para intervenções nos cemitérios de Carris e de Évora. As obras incidem na requalificação dos muros envolventes, reparação das calçadas, substituição de portas e janelas da Capela do cemitério de Carris e Évora e pintura de muros e edifícios. “O investimento total é de cerca de 25 mil euros.Os espaços carecem de algumas obras e a Junta considerou que devia avançar para evitar uma maior degradação”, explica o presidente de Junta de Évora de Alcobaça.
De acordo com Fernando Azeitona, a ampliação dos cemitérios da freguesia não é “urgente”, mas deve começar a ser analisada. “No próximo mandato, o presidente que estiver a liderar a Junta terá de começar a delinear um projeto de alargamento do cemitério de Évora”, conclui o autarca.