Há um alcobacense na nova administração do Organismo de Produção Artística (Opart), que gere o Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), a Orquestra Sinfónica Portuguesa, o Coro do TNSC e a Companhia Nacional de Bailado (CNB). Rui Morais assumiu funções de vogal no Conselho de Administração do Opart, no passado dia 19 de setembro.
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“Tendo sido convidado pessoalmente pelo ministro da Cultura, que até então não conhecia, não podia recusar a oportunidade de contribuir com a minha experiência para uma nova ambição na gestão de estruturas artísticas únicas no país, como é o caso do TNSC, na área da música e da ópera em particular, e da CNB, no que respeita à dança”, salientou Rui Morais. O presidente da ABA – Banda de Alcobaça Associação de Artes assume ainda ter olhado para o convite profissional como “um reconhecimento do projeto pedagógico, social e artístico” que nos últimos 20 anos tem desenvolvido em Alcobaça.
Com os pelouros, entre outros, da coordenação do pelouro artístico, dos projetos educativos da CNB, do TNSC e dos projetos transversais dos Estúdios Victor Cordon, o alcobacense assume funções num mandato desafiante para o Opart, devido às obras que fecharão o Teatro Nacional de São Carlos e o Teatro Camões, nos próximos três anos, num investimento de 34 milhões de euros, fruto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa e com formação musical na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Escola Superior de Música de Lisboa, Rui Morais especializou-se como consultor e gestor nas áreas do ensino artístico, cultura e comunicação. O alcobacense foi presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa e da Associação Académica de Lisboa durante dois mandatos, tendo sido o primeiro dirigente a ser reeleito nestas funções.
Foi consultor do Município de Alcobaça na área da cultura, em particular como programador do Cine-teatro de Alcobaça durante vários anos, função que deixou de exercer durante o último mandato autárquico.
Em termos políticos, foi deputado municipal e líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Alcobaça. Integrou ainda a lista de candidatos do PSD pelo círculo eleitoral de Leiria em 2005.
Na sequência das novas funções, Rui Morais renunciou ao cargo de gerente da Palavras Necessárias Lda, empresa proprietária do REGIÃO DE CISTER.
O gestor cultural suspendeu ainda as funções de diretor da área artística da ABA – Banda de Alcobaça Associação de Artes, que incluem a direção geral do Cistermúsica, festival no qual tem sido um dos principais impulsionadores ao longo das últimas duas décadas.