Centro Escolar de Alcobaça, EB 1 de Évora de Alcobaça, EB 1 da Ribafria, Externato Cooperativo da Benedita, Escola Básica e Secundária de São Martinho do Porto, Centro Escolar da Benedita e Escola Básica da Benedita. São estes os sete estabelecimentos de ensino do concelho de Alcobaça que, juntamente com uma Instituição de Solidariedade Social também do concelho de Alcobaça, caso do Centro Social e Paroquial do Bárrio, que, no ano letivo 2022/2023, integraram um de dois projetos coordenados pelo Município de Alcobaça e que foram destinados às eco-escolas no âmbito da preservação do património ambiental através da arte urbana e da expressão plástica.
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As referidas escolas, bem como a citada IPSS, estiveram inseridas na iniciativa “Muros com Vida”, projeto lançado na chamada “Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030)” e cujo principal objetivo é o de “contribuir para alertar e mobilizar a comunidade para a prevenção e inversão do processo de degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos, com repercussões nas alterações climáticas e na extinção em massa de várias espécies”.
Trata-se, na prática, de ressalvar a “importância da rua enquanto suporte das dinâmicas dos municípios e elemento estruturante e agregador do espaço público, como espaço de educação, arte, contemplação e partilha e comunicação dos princípios de sustentabilidade”.
Neste sentido, e falando da arte urbana, município, escolas e comunidade dinamizaram várias atividades de preservação e valorização dos ecossistemas.
Outra das iniciativas, também promovida pela Associação Bandeira Azul da Europa – entidade responsável pelo programa eco-escolas -, teve o desígnio de “O Mar começa Aqui”. Nela estiveram envolvidas oito eco-escolas do concelho de Alcobaça: Centro Escolar de Alcobaça, EB 1 de Évora de Alcobaça, EB 1 da Ribafria, Escola Básica e Secundária de São Martinho do Porto, Centro Escolar da Benedita, Escola Básica da Benedita, EB 1 do Carvalhal de Aljubarrota e EB 2/3 Frei Estêvão Martins.
Relativamente a esta dinâmica relacionada com fenómenos de precipitação ou de percurso das águas fluviais, “compete às autarquias não só assegurar a provisão do serviço de gestão de resíduos urbanos no seu território, garantindo a limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros à superfície, mas também alertar e sensibilizar a população em geral e para a comunidade escolar em particular, para as consequências, quer nos ecossistemas terrestres, quer nos ecossistemas marinhos, da incorreta deposição dos resíduos”.
O presidente da Câmara de Alcobaça ressalvou a importância dos projetos. “O programa eco-escola trabalha diversas vertentes da sensibilização ambiental, as quais as nossas eco-escolas têm adotado com bastante sucesso. O projeto representa uma motivação suplementar para as diferentes comunidades educativas no sentido da formação de gerações ambientalmente responsáveis”, frisou Hermínio Rodrigues, citado em nota pública.