A nova Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto, presidida por Manuel Ferro Lourenço, está apostada em manter o que tem sido feito na instituição, mas tem também no horizonte novos projetos que possam vir a trazer retorno financeiro à instituição.
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Quem o garante é o novo presidente da associação – que venceu as eleições do passado dia 15 de dezembro, obtendo 228 votos dos associados e levando a melhor sobre a lista encabeçada por Vítor Correia (162) – que, em declarações ao REGIÃO DE CISTER, e instado a pronunciar sobre os principais objetivos para os próximos três anos, começou por destacar que pretende, numa primeira fase, dar sequência ao que já existe.
“Em primeiro lugar, queremos dar continuidade ao que de muito bom tem sido feito nos últimos anos na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto. Pretendemos continuar o processo de revitalização e potenciar ainda mais o bom nome que a associação recuperou na praça, onde passámos de devedores a bons clientes”, notou.
Reforçando que a “estabilidade financeira é fundamental para uma boa gestão”, Ferro Lourenço, que está na instituição há nove anos (foi suplente e vogal da Direção e, mais recentemente, tesoureiro), não esconde que em mente estão também vários projetos que, caso sejam concretizados, podem alavancar ainda mais os bombeiros da vila.
“Vamos tentar adquirir algum património para que possamos daí extrair, no futuro, rentabilidade financeira. A ideia passa por sermos, e cada vez mais, auto sustentáveis, uma vez que as receitas são cada vez menores”, aponta o dirigente. “Ainda não temos nada confirmado, mas uma das coisas que está pensada é a aquisição de uma infraestrutura que nos possibilite ter uma lavagem para veículos ao dispor de toda a comunidade”, revelou o dirigente. Desta forma, antecipa, Ferro Lourenço, a associação poderá obter um importante retorno financeiro e que permitirá, no futuro, ser aplicado em novos investimentos.
Mas há mais ideias no horizonte. Como por exemplo a dinamização de outros espaços. “Também temos em mente a possibilidade de adquirirmos um local que nos permita a realização de vários eventos, não só para a populão da vila de São Martinho do Porto como também de outras freguesias do concelho e até visitantes de outras zonas”, acrescentou o antigo funcionário da Polícia Marítima, que esteve perto de 20 anos na Capitania da Nazaré.
Apesar de ser natural de Portalegre, Ferro Lourenço reside em São Martinho do Porto há cerca de 20 anos, conhecendo, por isso, o território em que a corporação opera.
A corporação são-martinhense, que serve também a população de Alfeizerão, tem, atualmente, 22 bombeiros efetivos e 25 voluntários.