À terceira foi… Brilhante!

gueu o troféu, com a particularidade de o ter feito diante das suas gentes. Mas até este desfecho foram… duas finais perdidas. Em 2022, os bracarenses foram derrotados pela Casa do Benfica de Loures (1-3) no duelo decisivo, ao passo que, no ano antes, tinham perdido para os russos do BSC Kristall (3-6).

Instantes após o encontro, Brilhante não escondeu a alegria e, em declarações ao REGIÃO DE CISTER, admitiu ser um dia para recordar.

“É um sentimento inexplicável, é uma alegria muito grande e estou muito feliz. À terceira foi de vez”, frisou, recordando as duas finais anteriores em que tinha terminado a competição na condição de vice-campeão.
Já a nível individual, afirmou ter-se sentido “bem”, notando que “o coletivo sobressai sempre, mas se todo o individual estiver bem, a equipa também vai ganhar com isso”.

O ala de 23 anos, que se iniciou no futebol do Nazarenos em 2009, sublinhou que vai “continuar a trabalhar para conquistar títulos” e, confrontado com a pergunta se este é o melhor momento da carreira, a resposta foi afirmativa. “Talvez sim. Estou mais velho, já ganhei alguma maturidade e as coisas têm corrido bem. Estou confiante e vou continuar a trabalhar”, disse.

Sobre a possibilidade de um dia tornar-se no melhor jogador do mundo – cenário que alguns especialistas da modalidade já perspetivaram –, Rúben Brilhante diz “não ser algo” em que pensa. “Tento trabalhar, dou o máximo de mim, treino muito e esse é o meu maior objetivo: ser o melhor jogador que posso ser e tenho potencial para isso”, disparou.

Depois de um percurso desportivo que se iniciou no futebol, Rúben Brilhante conquistou agora um dos maiores troféus da carreira no que ao futebol de praia diz respeito. E depois de um trajeto imaculado do Sp. Braga – apenas com vitórias –, é caso para dizer que à terceira foi mesmo(,) Brilhante!