Terça-feira, Maio 7, 2024
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“Cenas do Quotidiano da Nazaré” vistas por um homem do norte

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O quotidiano tradicional da Nazaré, muito ligado ao mar, é reconhecido além-fronteiras. As saias, os cachenés, as boinas de pescador e uma vida ligada à pesca motivam a atenção de muitos “palecos”. É o caso de Manuel Coelho da Silva, um artista multifacetado que tem o seu trabalho, sobre as “cenas do quotidiano da Nazaré”, exposto no Centro Cultural, até ao próximo dia 24.

O quotidiano tradicional da Nazaré, muito ligado ao mar, é reconhecido além-fronteiras. As saias, os cachenés, as boinas de pescador e uma vida ligada à pesca motivam a atenção de muitos “palecos”. É o caso de Manuel Coelho da Silva, um artista multifacetado que tem o seu trabalho, sobre as “cenas do quotidiano da Nazaré”, exposto no Centro Cultural, até ao próximo dia 24.

O artista nasceu no concelho do Porto, em 1909, mas a vida e a sua “destreza manual como artífice” trouxeram-no até à região, depois de uma passagem pela capital. É na Nazaré, que se fixa até ao final da vida e onde desenvolve o gosto pela arte, aliada à forte admiração do quotidiano da vila piscatória.

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Pintura, desenho, modelação e cobre martelado. São muitas as expressões artísticas que Manuel Coelho da Silva desenvolve para eternizar os episódios da vida nazarena e o “pitoresco da faina piscatória e das suas gentes”. 

A obra de Manuel Coelho da Silva “é o espelho de uma personalidade sensível a valores estéticos e humanistas e foi um meio privilegiado de registo e divulgação da realidade sociocultural da vila da Nazaré do século XX”, explica Maria Cecília Louraço da Silva, filha de Manuel Coelho da Silva e, também ela, artista plástica.

O artista viria a falecer, na Pederneira em 1995, mas o seu trabalho continua eternizado na Casa do Adro, uma associação cultural dinamizada pela família de Manuel Coelho da Silva para preservar e promover as suas criações artísticas. O artesão tem, também, trabalho exposto no Museu Dr. Joaquim Manso, na Nazaré, e no Museu Santos Rocha, na Figueira da Foz. 

Além disso, a família estima que as suas criações se espalharam pelos quatro cantos do mundo, dado número de turistas que já no século passado visitava a Nazaré e se encantava com o trabalho de Manuel Coelho da Silva.

 

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