AMA das Paredes assegura vigilância na praia fora de época

A medida da AMA foi já determinante para o salvamento, no passado sábado, de um cidadão, que estava no mar com outros dois estrangeiros (que conseguiram sair da água), e que, em dificuldades, foi socorrido por um dos nadadores salvadores. Em 2022, três dias antes de começar a vigilância nas Paredes (que teve início a 18 de junho), um jovem de 23 anos perdeu a vida depois de desaparecer no mar naquela praia. O seu corpo apareceu seis dias depois, mais a sul, na praia da Légua.

A vigilância habitual da época balnear decorre de junho até 10 de setembro, mas as temperaturas elevadas convidam ao mergulho. Nas Paredes da Vitória, garante o presidente da Direção da AMA, “estavam milhares de pessoas na praia no domingo”.

Desde que tomou posse, em maio, que a equipa de Cyril Gouveia defende a vigilância da praia mais cedo. Também nos fins de semana de outubro, e consoante a previsão meteorológica, a AMA quer vigilância naquela praia. “Angariámos fundos para essas despesas”, refere o diretor, que aponta custos na ordem dos 240 euros por fim de semana para garantir os dois nadadores-salvadores. Valeu à AMA também a ajuda da Câmara, que estabeleceu diálogo com a Autoridade Marítima Nacional, através da Capitania da Nazaré. “O tempo é que vai mandar”, explica o presidente da Direção da AMA, garantindo que se as temperaturas justificarem, a partir de maio a associação assegurará a vigilância nas Paredes. Cyril Gouveia reconhece que se pode ir mais longe, sobretudo quando a maioria dos episódios é protagonizada por estrangeiros, que desconhecem a força das águas nas praias do Oeste. “Se calhar falta informação a dizer que o mar é perigoso em várias línguas”, nota o presidente da Direção da AMA, que defende “prevenção de inverno”.