Fernando Ribeiro estudou Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa. Publicou três livros de poesia, Como Escavar um Abismo (2001), As Feridas Essenciais (2004), e o Diálogo de Vultos (2007). Escreveu ainda o livro em prosa, Senhora Vingança (2011).
Participou também no projecto "A Sombra Sobre Lisboa - Contos Lovecraftianos na cidade das sete colinas". Uma obra literária que conta com vários autores e que invoca os mundos de Lovecraft adaptados à cidade de Lisboa.
Escreveu as introduções para Os Melhores Contos de Howard Phillips Lovecraft, editado em 2005, e traduziu para português a biografia em BD Lovecraft.
Escreveu, também e regularmente, para a revista de metal portuguesa LOUD! na coluna mensal intitulada The Eternal Spectator, é também vocalista da banda Moonspell.
A força do… calma…
Que a política estraga o que arte construiu, e separa o que a música une.Triste realidade.
No próximo sábado, dia 26, estarei a tocar para cerca de 8000 pessoas, em Lisboa.
Foi um espetáculo que reuniu toda a nossa comunidade não só dentro do país, mas a quem se juntam centenas de fãs que vem do estrangeiro para...
O Outono mostra-se, bem português.
Ainda há uns dias a floresta ardia, agora chove a cântaros, os miúdos já na escola, os pais e mães dentro dos carros impunemente mal-estacionados em frente ao Ciclo, à espera de uns filhos que são mais que os outros.
A silly season acaba, começa a dureza.
A primeira notícia mundial é de um rapper que organizava...
As festas populares das cidades e das aldeias de Portugal são o seu mais brilhante sorriso. Configuram um tempo que, sem hierarquias ou classes, a todos pertence para fazermos o que bem dele entendemos. Em particular: fazer qualquer coisa que nos distraia das agruras da vida nos dias que não são de festa, e nos anime para o regresso...
O 25 de Abril fez 50 anos. O 25 de Novembro vai fazer 49 e começa a ganhar o seu espaço, à conta de um revisionismo sem vergonha e sem memória. Salazar caiu da cadeira há 54 anos e a saudade bateu forte para alguns, que não sendo poucos, estão sempre é a mais.
Mas há bom remédio:
Tive a sorte...
Quando saio da Académica, sou quase abalroado em cima da passadeira por um condutor do expresso (ainda lhe fiz um sinal com a mão, ele sorriu e acenou) penso: será este o meu destino na terra em que escolhi viver? Talvez porque, dois dias depois, após colocar o lixo na reciclagem, um jipe quase me leva à frente, sempre...
Cada vez que saio de casa para pôr o lixo, passo por baixo de um cartaz do messiânico Chega. É apropriado.
Afinal, ele irá mudar e salvar o país, nem que para isso tenha de pedir emprestada a energia aos vizinhos da esquerda, como fez o seu homónimo argentino.
Depois do psicadélico mural da JMJ, ali para durar na avenida do...
O Lúmen é um espetáculo magnifico, com um contexto próprio a uma cidade que reclama o amor imortal de Pedro e Inês, apesar de sabermos que nada disto se passou aqui e que a Alcobaça foi somente consagrado o descanso eterno dos amantes. É uma performance que envolve a comunidade local e só podemos dar graças à SA Marionetas...
São muitas as pessoas que me interpelam na rua para me parabenizar pelos artigos que aqui escrevo, “sem papas na língua”, neste jornal, mas acho que sou eu que aproveito o ensejo para agradecer a oportunidade de o fazer e, sobretudo, de pensar Alcobaça. Nem sempre é fácil dizer bem. Não o faço por mal mas apenas porque, por...