É uma expressão inglesa que define aquela carga de nervos e ansiedade que nos torna agressivos ao volante dum carro.
Começo o artigo por pedir desculpa. Em alternativa, pensei em dizer “quem nunca?”, mas não.
Tem de ser mesmo um humilde e público pedido de desculpas aquela senhora, que não conheço, e à qual estendi, mal-educadamente, o dedo do meio numa disputa de trânsito.
Nada o justifica, peço-lhe perdão.
O lado negro de Alcobaça são os carros.
A falta de civismo, mea culpa, o estacionar em qualquer lado, o não parar nas passadeiras, o buzinar e acelerar na rua do hospital.
Outro dia no Pingo Doce, com um carrinho cheio de compras, tentei passar duas vezes na passadeira. Nada feito. O carro, pelos vistos, não só tem prioridade, como quem o conduz leva a mal eu chama-lhe a atenção (sem piretes, desta vez) para a transgressão. Ambos os condutores ainda ficaram à espera, a tirarem-me as medidas (1,92cm, 99kg) e sabe-se lá que mais.
Conselho: esperem sim, mas antes da passadeira para me deixarem…passar.
Na minha “avenida” entre notários, multibancos e lojas de aparelhos ortopédicos é um ver se te avias. Mesmo com um parque gigante do outro lado da rua é um regabofe:
“São só cinco minutos, bolas!” (e porque valem mais os seus 5 minutos que os meus?); “Ah…você mora aqui, é?” (Pois é…desculpe lá…); “Ah é uma garagem? É que não está devidamente sinalizada” (Sim a culpa é nossa que você estacione num lugar proibido e vá à sua vida sem querer saber da dos outros). Neste último caso, diga-se, a requisição está feita desde Fevereiro de…2021 na Camara Municipal e viriam, quem sabe, pintar em Abril, só que nada e que não.
Estacionar e conduzir em Alcobaça não só é caro como, pelos vistos, começa a ser perigoso. Um verdadeiro problema de civismo, altamente recomendado como prioridade, a quem de direito, para servir o bem comum e para que pessoas como eu (sem desculpa, é verdade) sejam ao seu estado natural de amabilidade e cortesia.
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