Reconheça o “stress”, conecte-se a si mesmo e peça ajuda
Todos nós passamos por momentos na vida em que questionamos o que queremos e quem somos; porém, lamentavelmente, estas questões ficam muitas vezes sem resposta. Quando isto acontece a exaustão e frustração apoderam-se, e o que era apenas um “momento” transforma-se em dias, semanas ou meses. Se isto acontece consigo, deixe-me dizer-lhe que as hipóteses de estar a viver em “modo de sobrevivência” são mais que muitas.
É o chamado “piloto automático” no qual apenas se gasta energia no essencial à sobrevivência. Embora pareça aparentemente inofensivo viver deste modo pois parece existir alguma produtividade reminiscente ao modus operandi “do fazer o que tem de ser feito e pronto”, a verdade é que pode ser perigoso viver no “modo de sobrevivência”. O nosso corpo está preparado para libertar hormonas como o cortisol ou adrenalina em situações pontuais para nos “livrar de potenciais perigos”, contudo, devido aos níveis de stress a que estamos expostos na atualidade, o corpo ativa continuamente estas hormonas para conseguir continuar a “lidar com os perigos”, e isso, a longo prazo , debilita a saúde emocional e física porque aumenta a ansiedade e o risco de doenças cardíacas, causa problemas digestivos e comprometimentos a nível cognitivo.
Alguns dos sintomas deste “modo” são a fadiga ou falta de foco; o ser super reativo; tomar decisões por impulso; esquecer as necessidades básicas e nunca ter tempo para si; problemas de memória, falta de motivação e ansiedade constante ou sistema imunitário sempre em baixo. A boa notícia é que pode fazer algo para inverter este padrão. Reconheça o “stress”, conecte-se a si mesmo e peça ajuda. Admita o que quer realmente e não se deixe vencer por crenças limitantes. Perdoe-se. Não existe perfeição, apenas evolução. Avalie-se e aprenda com o processo. Retire lições dos erros. Descubra o que tem de mudar, coloque novas questões e faça um novo plano; dê a si mesmo tempo para descobrir as respostas e trace um novo caminho para uma vida mais saudável e feliz. Aproveite o verão e as férias e comece já hoje. Você merece viver e não apenas “sobreviver”!