É o maior museu do vinho do País e os números, ano após ano, vão consubstanciando esse mesmo dado. Além dos grupos que, desde o passado mês de maio, têm passado pelo espaço museológico, há também a registar um grande afluxo de visitantes a título individual, o que faz com que, no final do verão, os números já tenham ultrapassado a marca dos 5 mil visitantes.
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Depois de dois anos com vários constrangimentos devido à pandemia, o número de visitantes no último verão, que chegou recentemente ao fim, foi bastante positivo, sendo que, para esse fator, em muito contribuiu o regresso em pleno dos operadores turísticos, com autocarros a chegarem diariamente a Alcobaça para que os seus passageiros pudessem apreciar um espaço museológico de referência.
Os números ainda tendem a crescer até final do ano, podendo, inclusivamente, superar a marca média que ronda os 6/7 mil visitantes por ano. Sendo que, nesse sentido, a ideia passa por conseguir, num futuro próximo, superar o ano mais proveitoso de visitas, quando, em 2015, mais de 10 mil visitantes marcaram presença no Museu do Vinho.
No último ano, foram concluídas as obras de requalificação no edifício da destilaria e na Adega dos Balseiros, com o objetivo de melhorar condições e acessibilidades aos visitantes e dar uma nova vida a algumas áreas do museu. Na forja está mais uma empreitada de melhoramento do espaço, relacionada com as necessidades existentes nas partes ainda não intervencionadas e que carecem de questões técnicas.
O último trimestre do ano é encarado com grande expectativa, uma vez que o cartaz cultural contempla, a partir de meados do próximo mês de novembro, uma exposição sobre as cutelarias.
Entre 16 de novembro e 26 de fevereiro de 2023, estará patente no Museu do Vinho de Alcobaça a exposição “Cutelaria: tradição e modernidade na arte da inovação do aço”, um evento temático itinerante, dedicado ao percurso histórico e inovador da indústria da cutelaria produzida na região Oeste, na qual se engloba a tradicional arte desta indústria na Benedita. A organização desta exposição, com curadoria de Alberto Guerreiro, está a cargo da marca Cutelarias de Santa Catarina e Benedita, da Associação Empresarial da Região Oeste, da Câmara de Alcobaça e da Câmara de Caldas da Rainha. A entrada será gratuita.
Será, por certo, apenas mais um dos (muitos) motivos para uma (re)visita ao Museu do Vinho de Alcobaça. Um local de referência do concelho e do País, que está em constante desenvolvimento.