Sábado, Maio 10, 2025
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Fernando Ribeiro

Fernando Ribeiro estudou Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa. Publicou três livros de poesia, Como Escavar um Abismo (2001), As Feridas Essenciais (2004), e o Diálogo de Vultos (2007). Escreveu ainda o livro em prosa, Senhora Vingança (2011). Participou também no projecto "A Sombra Sobre Lisboa - Contos Lovecraftianos na cidade das sete colinas". Uma obra literária que conta com vários autores e que invoca os mundos de Lovecraft adaptados à cidade de Lisboa. Escreveu as introduções para Os Melhores Contos de Howard Phillips Lovecraft, editado em 2005, e traduziu para português a biografia em BD Lovecraft. Escreveu, também e regularmente, para a revista de metal portuguesa LOUD! na coluna mensal intitulada The Eternal Spectator, é também vocalista da banda Moonspell.

Dentro de nós

A guerra, capitaneada por políticos e seus interesses "geoestratégicos", também é culpa nossa. Somos nós, tal como na França de Napoleão, que acreditamos que existe uma cidade (que não é nossa) nas fronteiras das nossas cidades. Nós que glorificamos o solo, o sangue, a defesa da pátria amiga. Nos anos 90, vivemos a utopia sem fronteiras da Comunidade Europeia, um...

A cápsula do tempo

Aqui em Alcobaça, no Portugal que não se educa, nem se governa, os professores bibliotecários expõem o tempo, passado, presente e o seu futuro, nas prateleiras ao alcance de todos Por vezes, temos a tendência de procurar longe o que está tão perto. Por isso, cansamo-nos pelo caminho e voltamos à solidão do nosso processo, perdendo o gosto e a oportunidade...

Alcobaça Hoje

Ao contrário do que a minha querida esposa disse quando me apresentou à vasta multidão que se juntou para ver o regresso dos (Amália) Hoje ao “Rossio”, no dia 28 de Maio, eu não sou um Alcobacense de gema. Longe de mim, arrogar-me a esse título. Sou um suburbano de gema, de uma “aldeia” urbana com um passado tenebroso e, talvez,...

Roadrage

É uma expressão inglesa que define aquela carga de nervos e ansiedade que nos torna agressivos ao volante dum carro. Começo o artigo por pedir desculpa. Em alternativa, pensei em dizer “quem nunca?”, mas não. Tem de ser mesmo um humilde e público pedido de desculpas aquela senhora, que não conheço, e à qual estendi, mal-educadamente, o dedo do meio numa...

Carnaval em tempo de guerra

Apesar de alguns “militares” de fantasia no Rossio de Alcobaça, aqui a luta era muito mais benfazeja que a vergonha e a matança que invade a Ucrânia e que, mesmo assim, não nos põe a concordar com uma coisa tão simples quanto a paz. Sim, todos são maus, desde a Casa Branca ao Kremlin, sempre foram, sempre serão, mas...

Ir aos correios

Quando a gente olha para um gráfico, quando um político desenrola um papel, cometemos, desde logo, a desumanidade de não pensarmos que dentro dessas linhas que sobem e descem, conforme vira o baile, existem pessoas que não são retas, nem curvas. É o caso dos CTT. “Privados são pior, públicos é que era”, como se muito do mal não estivesse...

Terra de Paixão

E que paixão é essa? É simples. O maior potencial, nem sempre aproveitado, de Alcobaça é o amor pela terra de muitos dos seus habitantes. De quem teve de fazer vida fora do campo magnético das torres do Mosteiro. De quem cá vive. É uma paixão não traduzível por ações de marketing, uma que nem se empacota ou na qual...

Pelouro da felicidade

Para começar: nesta coluna não quero dizer mal de Alcobaça, mas, sem dúvida, que a nossa cidade seja cada vez melhor. Adiante, penso que nos equivocamos quando conjugamos o verbo “ser feliz”. Ninguém é completamente feliz. Por isso, devemos sempre ter o cuidado de não usar o verbo ser, mas o verbo estar. Estar feliz está ao nosso alcance. Ser feliz...nem...
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