Formou-se em Direito, tem um MBA, mas a vocação de Susana Santos sempre foi a comunicação. Primeiro como jornalista na Renascença, na RTP e na TVI, depois como diretora de comunicação na Câmara Muncipal de Lisboa. Desde 1999 que assumiu a direção do departamento de comunicação e relações externas do El Corte Inglés.Tem dois filhos e é uma apaixonada por música, poesia e por Alcobaça, terra onde nasceu.
A moda acompanha-a desde sempre, mas não é uma fashion victim. Sabe exatamente o que a favorece e do que gosta, mas admite que nos dias mais dificeis pede conselho à responsável do serviço de Personal Shopper do El Corte Inglés.
Por estes dias, centenas de chefes de estado, milhares de burocratas e outros tantos ambientalistas discutiram, em Paris, no âmbito e à margem da cimeira do clima, a necessidade de reduzir a emissão de gases que provocam efeito de estufa no nosso planeta. E que tem a nossa terra com isto? Tem tudo, é a nossa terra que está...
Esta coluna chama-se “responsabilidade social”. Neste título cabem muitas definições que, por natureza, são o contraponto dos nossos direitos enquanto cidadãos. Algumas são óbvias, embora, na maioria dos casos, seja necessário transformar responsabilidades em obrigações para que sejam respeitadas. Os impostos, por exemplo. Devemos pagá-los, mas poucos o fariam se não fossem obrigatórios. E, no entanto, todos sabemos que...
Dizem os nossos críticos que somos uma terra de invejosos. Que não gostamos de ver a generosidade, nem a beleza, nem o sucesso alheios e que procuramos sempre defeitos nos outros para justificar o nosso egoísmo.
Dizem, mas não sabem o que dizem. Porque também somos a terra dos solidários, dos que ficamos felizes com o êxito dos nossos vizinhos,...
Estava na fila do elevador de S. Martinho do Porto quando, por mim e pelos demais pacientes veraneantes, passou uma senhora muito fina, com uma túnica verde de praia (as senhoras de bem têm sempre fantásticas túnicas de praia) que arrastava pela mão dois louríssimos filhos com roupa a condizer. O trio ultrapassou apressadamente os expectantes passageiros e subiu...
Quando a principal via de comunicação que unia o norte e o sul do país, no litoral atlântico passava por Alcobaça, o país inteiro conhecia a nossa vila cisterciense, a sua doçaria conventual, os queijinhos frescos e as maçãs doces como só a nossa terra produz.
Vinha-se de Lisboa a Alfeizerão para experimentar esse pão-de-ló extraordinário e parava-se no Bau...