Sábado, Abril 20, 2024
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Um olhar retrospetivo e um desejo de futuro

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2021 EM RETROSPETIVA. Politicamente, este ano fica marcado, internamente, pelo desaparecimento de JORGE SAMPAIO (1939-2021), um político firme, mas bondoso, construtor de consensos. Sempre me senti orgulhoso pelas suas intervenções nos areópagos internacionais, fosse qual fosse a língua utilizada, com uma sabedoria e uma sobriedade que nos fazia passar, a nós, portugueses, como gente distinta. Fica também marcado, improvavelmente, pelo desaparecimento da cena política de ANGELA MERKEL. De facto, ao longo de 16 anos, manifestou uma coerência enorme em relação aos valores fundamentais da Europa, fazendo da Alemanha uma potência agregadora, ao contrário do Reino Unido, por exemplo. Culturalmente, escolho CARLOS DO CARMO (1939-2021) e JOSÉ AUGUSTO FRANÇA (1922-1921). Enquanto o primeiro ainda está na memória de muita gente, José Augusto França será um pouco mais desconhecido, apesar de ter sido um dos mais insignes historiadores de arte do século XX, com uma obra notabilíssima nesse domínio.

2022 – UM DESEJO DE FUTURO. Limitar-me-ei à educação. Dentro deste domínio, sem olhar para 30 de janeiro, gostava que um domínio-chave na vida das escolas e de primacial importância para a vida dos nossos alunos, ficasse um pouco mais clarificado: a AVALIAÇÃO. Na verdade, na sequência de um projeto promissor (MAIA), temo que os alunos e as famílias estejam mais no escuro do que nunca. Este não é um problema de Alcobaça; é um problema nacional. Não é um problema do “Projeto Maia” e da sua filiação em projetos que me parecem muito bem ancorados nos Decretos-Lei 54 e 55/2018, bem como nas Portarias que regulamentaram uma visão nova: diversificar processos e instrumentos, não deixar ninguém para trás, estabelecer pesos entre domínios. Creio que é um problema que as escolas, depois de um assomo de indecisão e/ou voluntarismo, saberão resolver. Com a sabedoria que, por regra, é parte do ADN das instituições públicas – por mais que venturas e quejandos se esganissem em contrariar – estou certo de que poderemos chegar a bom porto, antes que sermos obrigados a fazê-lo. Bom 2022.

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