Formou-se em Direito, tem um MBA, mas a vocação de Susana Santos sempre foi a comunicação. Primeiro como jornalista na Renascença, na RTP e na TVI, depois como diretora de comunicação na Câmara Muncipal de Lisboa. Desde 1999 que assumiu a direção do departamento de comunicação e relações externas do El Corte Inglés.Tem dois filhos e é uma apaixonada por música, poesia e por Alcobaça, terra onde nasceu.
A moda acompanha-a desde sempre, mas não é uma fashion victim. Sabe exatamente o que a favorece e do que gosta, mas admite que nos dias mais dificeis pede conselho à responsável do serviço de Personal Shopper do El Corte Inglés.
Aliás, o que gostava mesmo era de não ter de falar da guerra, de nenhuma das guerras que o nosso pequeno e único mundo ainda consegue suportar. Gostava de poder continuar a reflectir sobre a importância de viver devagar, como fiz há um ano, na sequência de uma pandemia que nos obrigou, subitamente, a travar.
Mas não é possível porque...
Esta semana o Região de Cister destaca a freguesia da Benedita e os seus empreendedores, que são muitos e muito bons.
Na minha opinião, de entre todas as freguesias que compõem os três concelhos abrangidos por este jornal, a Benedita talvez seja a mais atrevida, no bom sentido. Ali nascem todos os anos, sobretudo desde a década de 60, novas...
Na semana passada li, com entusiasmo, um artigo assinado pela directora deste jornal, cujo título nos anunciava que ainda há vida no mercado!
E que bonito é o nosso mercado! Esse lugar de encontros, de partilha, esse lugar que nos aproxima da terra e onde podemos ouvir a voz do mar!
Onde, se não no mercado, podemos receber cenouras directamente das...
O bolo de noz não faz parte de nenhuma tradição natalícia que conheça, mas não imagino um Natal sem o bolo de noz da minha tia.
Gosto muito daquele bolo, mas o que realmente me emociona são as lembranças que vêm agarradas ao caramelo que cobre o bolo: o cheiro e o estalido da lenha a queimar, a algazarra em...
Quando saí pela primeira vez do abrigo da serra dos Candeeiros para entrar no Colégio, lá longe, em Leiria, percebi que nenhuma das minhas novas amigas colocava na folha de desenho um horizonte de serra, nem uma cadeia de colinas, nem o sol a nascer por entre dois outeiros simétricos.
Lá, no colégio, partilhava quarto com uma menina da Nazaré,...
E se dentro de uma dúzia de anos já não tivermos carro? Se ninguém possuir um automóvel, nem tiver de pagar uma prestação, um seguro, um selo, uma portagem ou um parque nem tiver a obrigação de dispor de uma garagem para estacionar o veículo?
Conseguimos imaginar um futuro em que os carros, silenciosa e ordeiramente, obedecem apenas aos comandos...
Grande parte do que fazemos, com excepção do que o instinto nos ordena ou o corpo comanda, advém de convenções sociais.
Dentro delas há leis, códigos de conduta, de valores de trabalho e de comportamento, modas, costumes e mais todas as necessidades e ambições que absorvemos ou nos impõem, ensinam, sugerem…
No primeiro ano de pandemia aprendemos a parar, quando nada,...
Estava aqui a pensar em palavras que expressam a nossa responsabilidade social, que é como quem diz, as nossas obrigações com as pessoas e o meio em que vivemos. Vieram-me à cabeça duas: “Porquê” e “liberdade”. Não parecem relacionadas, mas a verdade é que, na minha opinião, ambas revelam a nossa condição humana, por oposição às máquinas e aos...