Domingo, Novembro 24, 2024
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Perspectivas Críticas

A tristeza de Susana

Creio que, para além do processo que a fez candidata, sem primárias, sem aconsideração de outras alternativas, Kamala não “viu” a realidade americana Gaspar Vaz Na última edição deste jornal, Susana Santos finalizava o seu artigo, dizendo “Estou tão triste”.Eu também, Susana. Eu também estou muito triste. Eu também não compreendo porque éque um homem mau, com um discurso primário, com um desconhecimento espantoso sobre ageopolítica mundial, com uma gestão indigente e criminosa da covid 19, “arrasa” deste modo.Mas há mais...

O caso Guterres (ou o “caso Israel”)?

A Europa, nomeadamente a França, é tratada como uma quintessência do passado que, entre a sua panóplia de perfumes, não dá a devida importância ao perfume do futuro: o perfume a explosivos, a morte Gaspar Vaz Estão a ver Guterres, Secretário-Geral da ONU, como um radical? Ninguém vê. Estão a ver o Secretário-Geral da ONU como anti-semita? Ninguém. Acham que Guterres está a favor do terrorismo, do Hamas, do Hezbollah, que fez do Líbano um estado falhado? Claro que não. Então,...

Telemóvel nas escolas: sim ou não?

Proibir é sempre a primeira tentação, a “solução” mais fácil. No entanto, há uma série de usos legítimos e criativos que o smartphone proporciona à...

Viajar é preciso

Nós, embrulhados nas nossas certezas e dogmatismos, continuamos a querer deitar fora o bebé com a água do banho Gaspar Vaz Viajar deveria ser um direito universal,...

A minha escola é melhor que a tua?

A publicidade feita às “melhores escolas” é indevida e impiedosa, castigando as “piores”, induzindo os mais aptos a migrar para as “melhores”, públicas ou privadas Gaspar...

Sónia Tavares, entre um croquete e Rossini

O rigor não é um valor em si mesmo, do mesmo modo que o “compreendermos sempre tudo” também o não é. Gaspar Vaz Rossini pode ser sempre...

A banalização do mal no Parlamento Português

Muito se tem dito e escrito sobre as declarações de André Ventura acerca da suposta preguiça de um povo e a (não) reação de Aguiar-Branco....

Como vivi o 25 de abril de 1974

Lembro-me, quase como se fosse hoje. Depois de uma madrugada não esperada, houve um dia que parecia igual a todos os outros, embora não o...

Meridiano de Moscovo

Ainda antes de ter sido eleito, Putin já estava eleito, o que levou o Presidente do Parlamento Europeu, Charles Michel, a, antecipadamente, o “felicitar” pela...

A banalização do mal

Esta expressão é de Hanna Arendt (1906-1975). Arendt foi a correspondente da “The New Yorker” durante o julgamento de Eichmann. Este destacado militar alemão durante...
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In Illo Tempore: Páscoa feliz.

Devo dizer que, como ex-católico tradicional, formado, em grande parte, num seminário de Braga, sempre me identifiquei mais com o Natal do que com a Páscoa. No entanto, sempre percebi que o âmago dos mistérios religiosos estava na Páscoa. Talvez por isso, enquanto que, no Natal, chegava a casa dos meus pais por volta de 18 de dezembro, na...

Lições da pandemia (III)

“Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.” (Álvaro de Campos, Poema em linha reta)   Se eu fosse ministro da Saúde, se, por impensável, me restasse algum tempo livre, pensaria em reescrever este poema de Álvaro de Campos, se o génio me visitasse por engano. E, tal como ele, “invejaria” aqueles que nunca erram, aqueles...

Lições da pandemia (II) O Imperativo categórico da compreensão

Comecei a escrever este texto em modo de zangado, desancando em quem se acha “herói” nesta situação, de contornos épicos, em que um vírus nos colocou. Já ia na terceira enumeração de falsos heróis quando me dei conta do desaforo que estava a promover. De facto, para desgraça, basta-nos a realidade; não é necessário comentário que a potencie. Assim, em...

Lições da pandemia

As épocas de crise não são absolutamente más, embora, intrinsecamente, o sejam. Pelo seu dramatismo, lançam luz sobre domínios nunca pensados – ou pensados displicentemente. Há mais de 200 anos (em 1816), Napoleão, uma personagem de luz e de sombras, afirmou que a China não estava, como parecia estar na altura, votada ao declínio inexorável. E, como súmula do...

Covid e Necrofagia

Os animais necrófagos vivem do que não vive. Às vezes, podem ser mistos, alimentando-se também do que caçam. Mas, sendo o seu core business a “alimentação oportunística”, gostam sobretudo do que os outros predadores deixam. Ou do que apodrece. Por estes dias difíceis, em que a pandemia ataca, em todas as latitudes e em todas as culturas, os necrófagos estão...

Setembro, tempo de regressos

Setembro é um mês lânguido e saudoso. Há nele um prenúncio de inverno. E, por trás deste simbolismo, outras significações se insinuam: com as folhas a caírem, pensamos também no outono das nossas vidas, antes da estação final. Porém,  ou talvez por isso, Setembro é também um mês doce e poético. E, se quisermos parar estas evocações, setembro, no ciclo...

Sinais de otimismo – Uma cantiga de bendizer

Não faltariam bons / maus motivos para esta croniqueta: o coronavírus e as teses negacionistas, “JJ: o regresso de um renegado” (em breve na Netflix…), a saga pérfida do Novo Banco, a libertação (muito) tardia de Rui Pinto, a “cena” do Olavo Bilac com o André Ventura… Tudo isto, porém, seriam escritos de azia, canções de maldizer – ou,...

Covid-19 e Educação: Balanço de perdas e danos

Uma canção de Adelaide Ferreira, lá para os idos dos anos oitenta – e de gosto muito duvidoso, diga-se desde já – fazendo o balanço de uma relação, gritava para o perdedor, o homem malvado que abandonou a sua amada, perdeste! Abandonando o registo ligeiro desta evocação, fazendo o balanço desta pandemia, no que à educação diz respeito, que...
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Os senhores da guerra

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