Foi notório o ano passado, e a intensidade não diminuiu em 2025, que Alcobaça, através da sua edilidade, está a arregaçar as mangas. Benditos ciclos eleitorais, digo eu, tentando com que a política não manche em demasia os meus textos. Até, porque a mim, nesta altura do campeonato, interessam-me mais os fins que os meios. O mundo joga connosco, e nós temos de corresponder ou morrer de estúpidos.
A inauguração do Panorama, a pintura e arranjo das estradas e parqueamentos...
A cidade está bonita, com as luzes de Natal que a engrandecem. Preparamo-nos para o Natal, mais um.Mas sabem o que eu gostava mesmo de oferecer ao meu filho?
Um sistema de ensino mais justo, uma escola melhor com mais incentivos, mais compreensão de parte a parte e o fim da “guerra” silenciosa entre encarregados de educação e docentes.
“Olhem que eles são uma coisa em casa, e outra na escola.”
“A educação começa em casa.”
Posso até concordar mas de que me...
Quem são eles?
Somos todos nós.
Quem no café, disparata sobre russos e ucranianos, israelitas e palestinos, sudaneses, como se de futebol se falasse, e as cabeças...
São muitas as pessoas que me interpelam na rua para me parabenizar pelos artigos que aqui escrevo, “sem papas na língua”, neste jornal, mas acho que sou eu que aproveito o ensejo para agradecer a oportunidade de o fazer e, sobretudo, de pensar Alcobaça. Nem sempre é fácil dizer bem. Não o faço por mal mas apenas porque, por...
Quem é quem?
Quem é Portugal?
Quem somos nós?
Um dia, tentei explicar isto mesmo a uma amiga brasileira “tens de ver que o português quer, mas não quer, gosta mas não gosta, aceita mas reprova…” Ela ficou confusa, mas eu, eu nasci confuso e assim se contam décadas e décadas a tentar perceber quem somos, desde Pessoa, o poeta, ao José...
Houve Sol em fevereiro e, tal como os caracóis, os Porsches de Alcobaça meteram os corninhos ao Sol. Houve também Carnaval, uma ocasião especial em que a cidade ressuscita no Rossio e na tenda. Eu nem ando de Porsche, nem fui jogar ao Carnaval, mas vou sempre à rua pela hora de almoço, ou porque me despacho do trabalho...
Glamour? É uma palavra que está em voga em Alcobaça, mas não pelas melhores razões. Uma das coisas que tem desaparecido da cidade é exatamente esse “glamour” que, em tempos a destacava, incontestável no Oeste. Desde as romarias intemporais ao Mosteiro; até aos loucos anos 90, com o caminho a indicar a noite de Alcobaça para o Bar Ben...
Quem faz o Natal para todos nós? São os amigos. Era assim o refrão de um dos temas que mais rodava na minha casa, na véspera de Natal. Com letra de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa, era interpretado pelos Operários do Natal e falava da importância do trabalho. A esse tema juntava-se, na contagem decrescente para abrir as...
Estou, mesmo agora, agorinha, na livraria A-das-Artes, em Sines pela morrinha da tarde, a aproveitar o Sol desta cidade de que tanto se tem falado ultimamente, nem sempre pelas suas melhores razões. A ocasião é muito boa já que tenho muita história pessoal com a terra-mãe de Vasco da Gama. Esta é mais uma data na minha digressão a...
Chegou finalmente o Outono.
Sem tempo para saudades do Verão, pois ainda há duas semanas, o Sol baixo a 30 graus nos queimava a moleirinha. É agora o tempo da pluviofilia, a estação dos que, tal como eu, amam a chuva e o sossego molhado que ela nos traz.
Há melancolia nas gotas descendo o vidro das janelas, encanto no...
Uma das frases mais batidas do capitalismo que nos une e tanto nos separa é: “não há almoços grátis”. E tem sido esse o grande mote da governação “socialista” que, por artes mágicas, parece que dá quando, na verdade, tira. Caso flagrante desta vil tendência são os livros “gratuitos” escolares.
É verdade que para muitas famílias veio, e como, aliviar...