Terça-feira, Janeiro 28, 2025
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Passadeira

A irmã do meio

Foi notório o ano passado, e a intensidade não diminuiu em 2025, que Alcobaça, através da sua edilidade, está a arregaçar as mangas. Benditos ciclos eleitorais, digo eu, tentando com que a política não manche em demasia os meus textos. Até, porque a mim, nesta altura do campeonato, interessam-me mais os fins que os meios. O mundo joga connosco, e nós temos de corresponder ou morrer de estúpidos. A inauguração do Panorama, a pintura e arranjo das estradas e parqueamentos...

A melhor prenda

A cidade está bonita, com as luzes de Natal que a engrandecem. Preparamo-nos para o Natal, mais um.Mas sabem o que eu gostava mesmo de oferecer ao meu filho? Um sistema de ensino mais justo, uma escola melhor com mais incentivos, mais compreensão de parte a parte e o fim da “guerra” silenciosa entre encarregados de educação e docentes. “Olhem que eles são uma coisa em casa, e outra na escola.” “A educação começa em casa.” Posso até concordar mas de que me...

Os senhores da guerra

Quem são eles? Somos todos nós. Quem no café, disparata sobre russos e ucranianos, israelitas e palestinos, sudaneses, como se de futebol se falasse, e as cabeças...

Assim se vê…

A força do… calma… Que a política estraga o que arte construiu, e separa o que a música une.Triste realidade. No próximo sábado, dia 26, estarei a...

A grande ilusão

O Outono mostra-se, bem português. Ainda há uns dias a floresta ardia, agora chove a cântaros, os miúdos já na escola, os pais e mães dentro...

Tou na festa

As festas populares das cidades e das aldeias de Portugal são o seu mais brilhante sorriso. Configuram um tempo que, sem hierarquias ou classes, a...

Contas certas

O 25 de Abril fez 50 anos. O 25 de Novembro vai fazer 49 e começa a ganhar o seu espaço, à conta de um...

Atropelamento

Quando saio da Académica, sou quase abalroado em cima da passadeira por um condutor do expresso (ainda lhe fiz um sinal com a mão, ele...

À “nossa” imagem

Cada vez que saio de casa para pôr o lixo, passo por baixo de um cartaz do messiânico Chega. É apropriado. Afinal, ele irá mudar e...

Quem tem medo do 25 de Abril? Alcobaça tem

O Lúmen é um espetáculo magnifico, com um contexto próprio a uma cidade que reclama o amor imortal de Pedro e Inês, apesar de sabermos...

Mercado de Alcobaça

São muitas as pessoas que me interpelam na rua para me parabenizar pelos artigos que aqui escrevo, “sem papas na língua”, neste jornal, mas acho que sou eu que aproveito o ensejo para agradecer a oportunidade de o fazer e, sobretudo, de pensar Alcobaça. Nem sempre é fácil dizer bem. Não o faço por mal mas apenas porque, por...

Quem é quem?

Quem é quem? Quem é Portugal? Quem somos nós? Um dia, tentei explicar isto mesmo a uma amiga brasileira “tens de ver que o português quer, mas não quer, gosta mas não gosta, aceita mas reprova…” Ela ficou confusa, mas eu, eu nasci confuso e assim se contam décadas e décadas a tentar perceber quem somos, desde Pessoa, o poeta, ao José...

A hora da sopa

Houve Sol em fevereiro e, tal como os caracóis, os Porsches de Alcobaça meteram os corninhos ao Sol. Houve também Carnaval, uma ocasião especial em que a cidade ressuscita no Rossio e na tenda. Eu nem ando de Porsche, nem fui jogar ao Carnaval, mas vou sempre à rua pela hora de almoço, ou porque me despacho do trabalho...

Pavilhão Chinês

Glamour? É uma palavra que está em voga em Alcobaça, mas não pelas melhores razões. Uma das coisas que tem desaparecido da cidade é exatamente esse “glamour” que, em tempos a destacava, incontestável no Oeste. Desde as romarias intemporais ao Mosteiro; até aos loucos anos 90, com o caminho a indicar a noite de Alcobaça para o Bar Ben...

Natal

Quem faz o Natal para todos nós? São os amigos. Era assim o refrão de um dos temas que mais rodava na minha casa, na véspera de Natal. Com letra de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa, era interpretado pelos Operários do Natal e falava da importância do trabalho. A esse tema juntava-se, na contagem decrescente para abrir as...

A geografia dos romances

Estou, mesmo agora, agorinha, na livraria A-das-Artes, em Sines pela morrinha da tarde, a aproveitar o Sol desta cidade de que tanto se tem falado ultimamente, nem sempre pelas suas melhores razões. A ocasião é muito boa já que tenho muita história pessoal com a terra-mãe de Vasco da Gama. Esta é mais uma data na minha digressão a...

Contradança

Chegou finalmente o Outono. Sem tempo para saudades do Verão, pois ainda há duas semanas, o Sol baixo a 30 graus nos queimava a moleirinha. É agora o tempo da pluviofilia, a estação dos que, tal como eu, amam a chuva e o sossego molhado que ela nos traz. Há melancolia nas gotas descendo o vidro das janelas, encanto no...

Mega

Uma das frases mais batidas do capitalismo que nos une e tanto nos separa é: “não há almoços grátis”. E tem sido esse o grande mote da governação “socialista” que, por artes mágicas, parece que dá quando, na verdade, tira. Caso flagrante desta vil tendência são os livros “gratuitos” escolares. É verdade que para muitas famílias veio, e como, aliviar...
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