Sábado, Novembro 15, 2025
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Responsabilidade Social

Democracia, do grego demos (povo) e kratos (poder), ou seja, o poder do povo

É certo que algumas vozes se erguem contra o regime, e vejo, com alguma preocupação, quem aplauda estas opções porque destruir o regime é destruir a democracia e as suas possibilidades de saudável confrontação. Susana Santos Porque será que é mais comum assistirmos a grandes críticas do que a grandes elogios? Seja nas redes sociais, onde livremente se comentam a vida, as opiniões e o carácter de quem se conhece e, mais frequentemente, de quem se desconhece, seja nas conversas de...

Creio nas elites

A progressão na vida pública depende do mérito e das capacidades de cada um, sem olhar à sua origem social.” esta frase reflete os valores da liberdade, da fraternidade e a da igualdade, emanados da Revolução Francesa, mas foi proferida há muito mais tempo. Na verdade, chegou até nós graças a Tucídides, historiador grego que, há 2500 anos, sintetizou o pensamento de Péricles, um dos mais notáveis líderes do século de ouro de Atenas. Nestes tempos de incerteza, paradoxalmente caracterizados...

Elogio do elogio

Então não será mais agradável dizer de alguém que “está bonito”, “escreveu bem” ou “teve coragem” do que comentar “não gosto dele” “é um canalha”...

Etiqueta não dá nobreza

Já os menos bem formados, julgando-se e julgando os demais, conseguem, de uma penada, deitar por terra o que pensam ser a boa educação, confundindo...

Um domo contra os extremos

Só para o vento é que não encontrei ainda um refúgio, terei de aguentar. Para o vento e para os ventos de mudança que sinto...

Serra e Mar

Até há relativamente pouco tempo, não saía de casa para um passeio à beira-mar ou na serra sem levar comigo um saco para apanhar lixo. Susana...

Sobre duas palavras e inevitáveis

Podemos tentar esquecer, desvalorizar, mas o que ouvimos, se for importante, fica cá dentro, molda-nos, muda-nos, enforma-nos. Susana Santos Num dos seus mais belos poemas, Cesariny recorda-nos...

Os ofícios com muito passado

Nos nossos dias, olhamos com nostalgia para esse passado que nos acompanhou durante tanto tempo, mas temos dificuldade em recordar as profissões que permaneceram conosco...

O nosso dever de ouvir

Aqui chegados, acrescento uma nota de esperança na responsabilidade de cada um de nós e na possibilidade da escuta para absorvermos e interpretarmos o que...

E se um agressor se converter em protetor?

É importante perceber que os agressores transportam consigo as razões para a sua raiva e esta será, depois, agravada pelo peso da culpa, numa espiral...

Sei um ninho

Será que ainda sabemos ninhos? Será que esquecemos, colectivamente, o prazer de partilhar pequenas descobertas e de as respeitar e de esperar que se revelem sem nos precipitarmos na sua devassa? Será que as redes sociais já só sabem expor, maldizer, falsear e que, nelas, esquecemos os nossos valores? Será que não se sabem ninhos nesta floresta onde os...

Os velhos

Há uns dias, no meio do lixo de milhares de imagens e graçolas animadas que, à falta de assunto ou de interesse, vai inundando as redes sociais para ridicularizar a pandemia ou desdramatizar o medo ou lá o que é, encontrei uma imagem que me fez congelar: uma pintura, creio, onde crianças cheias de vida brincam numa rua dividida...

O regresso às aulas

Não creio que ninguém fique indiferente a este cíclico recomeço, que é a época do regresso às aulas. A maioria não vai voltar a pegar num caderno porque já há muito tempo abandonou a escola e muitos nem sequer têm filhos, ou netos, ou sobrinhos que lhes tragam à casa e à memória a rotina que antes foi a...

Teremos sempre a música

Recebo com orgulho e, confesso, com alguma emoção, a notícia de que o Cistermúsica, cuja edição deste ano esteve seriamente comprometida, viu a maioria dos seus concertos esgotada mesmo antes do início do festival. Veio-me imediatamente à memória um dos mais belos pensamentos de George Steiner, o recém-desaparecido autor da Errata e um dos grandes intelectuais da Europa do...

Sem “outros” não há inferno

Vivemos tempos de insegurança e de perigo, esse grande alimento do medo. Ora, o medo combate-se lutando ou fugindo. Lutar é, nesta guerra, ser responsável. Fugir é o contrário, é furtar-se à responsabilidade, atribuindo-a aos outros. E quem são os outros? Os outros são os culpados. E podem ser os que tivermos mais à mão. Os que estiverem na mira, os...

A lição que a praia nos dá e a responsabilidade que nos exige

Este Verão é mesmo de recomeço. Uma nova normalidade como é usual chamar a estes tempos de adaptação. Até agora, ser responsável na praia queria apenas dizer que se colocava protector, que se evitava as horas de mais calor, que se cumpriam as normas das bandeiras para ir a banhos e que se não poluía o areal. A partir...

Uma valente tareia

“Meninos, nada regenera uma nação como uma medonha tareia”. Nisto acreditava o Ega, esse admirável personagem dos Maias de Eça de Queiroz. E nisto tendo a acreditar também, ao assistir à valente sova que estamos todos a apanhar.  A medonha tareia a que se referia o inolvidável Ega era uma ameaça à pátria, capaz de unir os portugueses em torno...

A rede que nos ampara do caos

Estamos perante a mais grave crise da nossa e das últimas gerações. Do passado, conhecemos relatos de peste, de guerras e de desastres naturais. No entanto, nunca, como nos dias de hoje, a crise foi tão global porque nunca se viajou tanto e nunca, como agora, tivemos acesso a tanta informação em tempo real, oriunda de todas as partes...
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