Sábado, Maio 10, 2025
Sábado, Maio 10, 2025

Responsabilidade Social

Sobre duas palavras e inevitáveis

Podemos tentar esquecer, desvalorizar, mas o que ouvimos, se for importante, fica cá dentro, molda-nos, muda-nos, enforma-nos. Susana Santos Num dos seus mais belos poemas, Cesariny recorda-nos que “há palavras de vida há palavras de morte/ há palavras imensas, que esperam por nós/ e outras, frágeis, que deixaram de esperar/há palavras acesas como barcos” e no meio delas há, ainda, palavras que não encontro nesta nossa riquíssima língua e de que preciso para vos falar, outra vez, da gentileza. Uma delas...

Os ofícios com muito passado

Nos nossos dias, olhamos com nostalgia para esse passado que nos acompanhou durante tanto tempo, mas temos dificuldade em recordar as profissões que permaneceram conosco apenas algumas décadas. Susana Santos Há 32 anos que este jornal acompanha de perto a vida das nossas comunidades e decidiu comemorar a data recordando os ofícios de antigamente. Faz bem, obriga-nos a refletir sobre o tempo e, no meu caso, sobre a velocidade do nosso tempo. A vertigem da mudança em que vivemos e ainda...

O nosso dever de ouvir

Aqui chegados, acrescento uma nota de esperança na responsabilidade de cada um de nós e na possibilidade da escuta para absorvermos e interpretarmos o que...

E se um agressor se converter em protetor?

É importante perceber que os agressores transportam consigo as razões para a sua raiva e esta será, depois, agravada pelo peso da culpa, numa espiral...

O ano velho e os meus velhos

Por favor, não confundam velhos com idosos. Os meus velhos são gente de bem, e talvez por isso eu goste tanto dos amigos com cabeça...

Oferecer gentileza

A gentileza é, no meu entender, um comportamento verdadeiramente solidário. Não implica dispêndio de tempo, nem de bens. Susana Santos Nesta edição fala-se de solidariedade. Temos, à...

Que temos nós a ver com isto?

Não pesou a vida da comunidade ou do país, não pesou a relação com o mundo ou com o planeta, não pesaram os valores democráticos....

Menos zés-povinhos e mais tertulianos

Não me parece que seja o perigo de exposição da intimidade que justifique esta superficialidade das relações sociais. Estou mais inclinada para o medo de...

Ler. O melhor remédio para tudo!

Quando em pequena ia, à segunda-feira, a Alcobaça fazer compras, havia um lugar que me atraía mais do que todos os outros e donde dificilmente...

O poder que temos

Acredito que o mundo é sempre só o nosso mundo, o dos outros não é igual porque não o conseguem ver desde o mesmo sítio...

Uma valente tareia

“Meninos, nada regenera uma nação como uma medonha tareia”. Nisto acreditava o Ega, esse admirável personagem dos Maias de Eça de Queiroz. E nisto tendo a acreditar também, ao assistir à valente sova que estamos todos a apanhar.  A medonha tareia a que se referia o inolvidável Ega era uma ameaça à pátria, capaz de unir os portugueses em torno...

A rede que nos ampara do caos

Estamos perante a mais grave crise da nossa e das últimas gerações. Do passado, conhecemos relatos de peste, de guerras e de desastres naturais. No entanto, nunca, como nos dias de hoje, a crise foi tão global porque nunca se viajou tanto e nunca, como agora, tivemos acesso a tanta informação em tempo real, oriunda de todas as partes...

O comércio também ajuda a construir a nossa identidade

Durante a minha infância, a segunda-feira era o dia mais esperado. Era o dia em que íamos a Alcobaça. O dia das compras. Íamos às lojas, percorríamos a rua das montras, passávamos pelo Rossio e, como sempre, escapulia-me para dentro do Mosteiro, como ainda hoje faço, pelo simples prazer de inspirar aquela atmosfera limpa, de humidade calcária, que se...

Novo ano, novo ciclo deste Região de Cister

Novos desejos, novos reptos, nova directora, novos objectivos e sempre, sempre o mesmo propósito de responsabilidade social: informar com isenção, com pertinência e com proximidade. É esta, ao que julgo saber, a missão deste e de todos os jornais que nos ajudam a conhecer melhor o que se faz, o que se pretende fazer e o que acontece na...

A fogueira dos livros de fiados

Íamos mudar de vida! A mudança para a casa nova representava uma nova etapa e eu tremia de entusiamo e de expectativa. Na altura não fazia ideia de que, no virar da década de 70, era o país inteiro que se preparava para uma nova vida e que era, todo ele, uma nova casa. Não devia ter mais do que...

E se em vez de colher, este ano plantássemos a nossa árvore de Natal?

Lembrei-me disto há dias e partilho convosco este desejo: plantar uma árvore pelo Natal, ou um pouco antes, que Dezembro, diz o Borda d’água, não é mês de plantar árvores. Há muito tempo, por esta altura do ano, costumava sair com os amigos de infância, que agora são amigos de uma vida, em busca de um pinheirinho para fazer a...

EnCanto!

Há mais de 30 anos que sou amiga do Luís Peças. Além de amiga sou fã da sua voz. Agora o Luís tem mais encanto porque canta acompanhado pelo João e porque, juntos, nos encantam com as suas vozes maravilhosas. E o que torna tão especial este par de cantores líricos? Na minha opinião, as suas vozes e a sua...

As lições da história

Será que a curiosidade acerca da história e das histórias também é responsabilidade social? Creio que sim. A história é o nosso legado comum. As histórias, sejam as dos nossos antepassados diretos, sejam as histórias dos outros, permitem-nos avaliar decisões, descobrir erros e glórias e, em última instância, perceber-nos a nós próprios e o que faríamos se confrontados com...
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