Dados os diversos desafios que cada um de nós enfrenta na sua própria realidade, como nos podemos preparar para o futuro quando este é incerto?
Diria que quanto mais desenvolvermos as nossas habilidades, mais preparados estaremos, não só para lidar com qualquer situação, mas para agir sobre a mesma, transformando-a num futuro com mais certezas.
Estar preparado significa também estar pronto para enfrentar adversidades sem que estas afetem a nossa qualidade de vida. O futuro pertence aos que se preparam...
Só para o vento é que não encontrei ainda um refúgio, terei de aguentar. Para o vento e para os ventos de mudança que sinto aproximarem-se, trazendo, como sempre, a incerteza e o medo.
Susana Santos
Sempre que uma onda de calor assola o país, há um pequeno paraíso que se protege debaixo de uma abóbada de nevoeiro. Aqui, em São Martinho do Porto, só há sol quando o resto do território está com temperaturas amenas. Sempre gostei desta imagem de...
Estive presente no lançamento do programa do multiusos de Alcobaça: Panorama. Fi-lo enquanto amigo e colega do Nuno Gonçalves (The Gift), mas também como cidadão...
Creio que sempre acreditei, com pequenas variações, nas mesmas causas que agora defendo. Sempre acreditei na propriedade privada, mas com reservas.
Gaspar Vaz
Já várias vezes convoquei...
É o nome do livro do famoso escritor norte-americano Bret Easton Ellis, responsável por romances de ficção como O Psicopata Americano (1991) ou Glamorama (1998)....
Podemos tentar esquecer, desvalorizar, mas o que ouvimos, se for importante, fica cá dentro, molda-nos, muda-nos, enforma-nos.
Susana Santos
Num dos seus mais belos poemas, Cesariny recorda-nos...
Envelhecer traz um peso social. O desajuste começa. A pressão para disfarçar a idade inicia uma demanda anti-aging, que nos impele a apagar os sinais do tempo para estarmos em consonância com o “padrão”. A partir dos 40 anos, a mulher começa, regra geral, a entrar numa espécie de “hibernação social”. O relógio biológico. O estigma da menopausa. As...
Escrevo na contramão de Rimbaud e do seu lamento “par délicatesse, j’ai perdue ma vie” (por delicadeza, perdi a minha vida), sabendo que isso tem um preço.
Vou, pois, entrar num verdadeiro vespeiro. Seria, no entanto, desonesto se, depois de uma vida devotada à gestão escolar e ao ensino, deixasse, por cálculo, as minhas convicções de lado. Portanto, às vespas…Há...
Os primeiros três meses foram de sacrifício. Caminhar uma hora por dia, quase todos os dias, tinha sido um propósito para me manter saudável, para continuar a poder andar sem mais cirurgias, a mexer-me sem dores e a respirar sem esforço.
Ao fim deste período, durante o qual cada passo me parecia um pesadelo e cada minuto uma eternidade, dei...
Por vezes, as pessoas na rua, ou no supermercado, onde passamos a vida, na economia circular, lembram-nos que vale a pena estar cá, apesar do feio mundo que nos rodeia, materializado pela prepotência mentirosa dos políticos; pelas “inverdades” tendenciosas dos jornalistas; pela maldade pura das redes sociais.
Passei mal num concerto lá fora, na Polónia, para ser mais exato. O...