Domingo, Agosto 17, 2025
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Responsabilidade Social

Etiqueta não dá nobreza

Já os menos bem formados, julgando-se e julgando os demais, conseguem, de uma penada, deitar por terra o que pensam ser a boa educação, confundindo a escala moral com a escalada social Susana Santos Há uns dias estive num jantar formal, cujos convidados provinham das mais variadas origens, pelo que me deitei a pensar na enorme confusão que existe entre educação formal e elevação moral. Neste jantar havia de tudo: os muito educados, os autodidatas, os urbanos, os rurais, os ricos...

Um domo contra os extremos

Só para o vento é que não encontrei ainda um refúgio, terei de aguentar. Para o vento e para os ventos de mudança que sinto aproximarem-se, trazendo, como sempre, a incerteza e o medo. Susana Santos Sempre que uma onda de calor assola o país, há um pequeno paraíso que se protege debaixo de uma abóbada de nevoeiro. Aqui, em São Martinho do Porto, só há sol quando o resto do território está com temperaturas amenas. Sempre gostei desta imagem de...

Serra e Mar

Até há relativamente pouco tempo, não saía de casa para um passeio à beira-mar ou na serra sem levar comigo um saco para apanhar lixo. Susana...

Sobre duas palavras e inevitáveis

Podemos tentar esquecer, desvalorizar, mas o que ouvimos, se for importante, fica cá dentro, molda-nos, muda-nos, enforma-nos. Susana Santos Num dos seus mais belos poemas, Cesariny recorda-nos...

Os ofícios com muito passado

Nos nossos dias, olhamos com nostalgia para esse passado que nos acompanhou durante tanto tempo, mas temos dificuldade em recordar as profissões que permaneceram conosco...

O nosso dever de ouvir

Aqui chegados, acrescento uma nota de esperança na responsabilidade de cada um de nós e na possibilidade da escuta para absorvermos e interpretarmos o que...

E se um agressor se converter em protetor?

É importante perceber que os agressores transportam consigo as razões para a sua raiva e esta será, depois, agravada pelo peso da culpa, numa espiral...

O ano velho e os meus velhos

Por favor, não confundam velhos com idosos. Os meus velhos são gente de bem, e talvez por isso eu goste tanto dos amigos com cabeça...

Oferecer gentileza

A gentileza é, no meu entender, um comportamento verdadeiramente solidário. Não implica dispêndio de tempo, nem de bens. Susana Santos Nesta edição fala-se de solidariedade. Temos, à...

Que temos nós a ver com isto?

Não pesou a vida da comunidade ou do país, não pesou a relação com o mundo ou com o planeta, não pesaram os valores democráticos....

Obrigada Externato da Benedita

Esta semana o Região de Cister destaca a freguesia da Benedita e os seus empreendedores, que são muitos e muito bons. Na minha opinião, de entre todas as freguesias que compõem os três concelhos abrangidos por este jornal, a Benedita talvez seja a mais atrevida, no bom sentido. Ali nascem todos os anos, sobretudo desde a década de 60, novas...

De volta aos mercados para ouvir “a voz da terra ansiando pelo mar”

Na semana passada li, com entusiasmo, um artigo assinado pela directora deste jornal, cujo título nos anunciava que ainda há vida no mercado! E que bonito é o nosso mercado! Esse lugar de encontros, de partilha, esse lugar que nos aproxima da terra e onde podemos ouvir a voz do mar! Onde, se não no mercado, podemos receber cenouras directamente das...

O Natal e o bolo de noz da minha tia

O bolo de noz não faz parte de nenhuma tradição natalícia que conheça, mas não imagino um Natal sem o bolo de noz da minha tia. Gosto muito daquele bolo, mas o que realmente me emociona são as lembranças que vêm agarradas ao caramelo que cobre o bolo: o cheiro e o estalido da lenha a queimar, a algazarra em...

“E quando de dia a lonjura dos montes Azuis atrai a minha saudade”

Quando saí pela primeira vez do abrigo da serra dos Candeeiros para entrar no Colégio, lá longe, em Leiria, percebi que nenhuma das minhas novas amigas colocava na folha de desenho um horizonte de serra, nem uma cadeia de colinas, nem o sol a nascer por entre dois outeiros simétricos.  Lá, no colégio, partilhava quarto com uma menina da Nazaré,...

Imaginem um país onde ninguém tem carro!

E se dentro de uma dúzia de anos já não tivermos carro? Se ninguém possuir um automóvel, nem tiver de pagar uma prestação, um seguro, um selo, uma portagem ou um parque nem tiver a obrigação de dispor de uma garagem para estacionar o veículo?  Conseguimos imaginar um futuro em que os carros, silenciosa e ordeiramente, obedecem apenas aos comandos...

Viver devagar

Grande parte do que fazemos, com excepção do que o instinto nos ordena ou o corpo comanda, advém de convenções sociais. Dentro delas há leis, códigos de conduta, de valores de trabalho e de comportamento, modas, costumes e mais todas as necessidades e ambições que absorvemos ou nos impõem, ensinam, sugerem… No primeiro ano de pandemia aprendemos a parar, quando nada,...

Seremos lobos ou formigas?

Estava aqui a pensar em palavras que expressam a nossa responsabilidade social, que é como quem diz, as nossas obrigações com as pessoas e o meio em que vivemos. Vieram-me à cabeça duas: “Porquê” e “liberdade”. Não parecem relacionadas, mas a verdade é que, na minha opinião, ambas revelam a nossa condição humana, por oposição às máquinas e aos...

Ensinar é mais difícil do que aprender

Um professor da nossa terra foi homenageado por ter chegado à final do concurso de professor do ano. “Acredito que o professor muda a vida dos alunos e saber ouvi-los compensou muito ao longo do meu percurso profissional”, disse, naquela ocasião, como citou este jornal. Não conheço o professor Nuno Duarte, mas tive a felicidade de conhecer muitos outros...
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