Quando recebi o convite para escrever uma coluna este jornal, não hesitei em escolher o nome: Passadeira.Sendo uma cidade pequena, com um trânsito que em nada se compara ao das cidades maiores, reparei que um dos grandes desafios quotidianos de um morador de Alcobaça é passar, em segurança, numa passadeira.
Já vi isto a acontecer, a mim e aos outros, mais vezes do que seria civilizado:Um autocarro do expresso, a caminho da rodoviária, ia-me arrancando o nariz na passadeira em...
Estive presente no lançamento do programa do multiusos de Alcobaça: Panorama. Fi-lo enquanto amigo e colega do Nuno Gonçalves (The Gift), mas também como cidadão pleno de Alcobaça.
Mais que ao protocolo, ao discurso, à relação pessoal, e ao evidente orgulho filial, protagonizado pelos familiares, amigos e equipa, que, como eu, querem que o Nuno triunfe nesta sua nova aventura de programador; estive atento à mensagem que, para mim, foi bem clara:Alcobaça a gostar de si própria.
Será esse o trunfo...
É o nome do livro do famoso escritor norte-americano Bret Easton Ellis, responsável por romances de ficção como O Psicopata Americano (1991) ou Glamorama (1998)....
Slavov Zizek é um filosofo contemporâneo Esloveno, que as redes sociais têm, inesperadamente, celebrado e tornado popular.
Terá talvez que ver com a sua imagem...
Foi notório o ano passado, e a intensidade não diminuiu em 2025, que Alcobaça, através da sua edilidade, está a arregaçar as mangas. Benditos ciclos...
Quem são eles?
Somos todos nós.
Quem no café, disparata sobre russos e ucranianos, israelitas e palestinos, sudaneses, como se de futebol se falasse, e as cabeças...
É aquela altura do ano em que nós, pais, ficamos aliviados de tempo para trabalharmos ainda mais (há que alimentar a máquina fiscal), com a síndrome do ninho vazio, a dar sinal de si, assim que ligamos os 4 piscas e os deixamos à porta da Escola.
No meu caso, ou melhor no do meu filho, ainda há a passagem...
A guerra, capitaneada por políticos e seus interesses "geoestratégicos", também é culpa nossa.
Somos nós, tal como na França de Napoleão, que acreditamos que existe uma cidade (que não é nossa) nas fronteiras das nossas cidades. Nós que glorificamos o solo, o sangue, a defesa da pátria amiga. Nos anos 90, vivemos a utopia sem fronteiras da Comunidade Europeia, um...
Aqui em Alcobaça, no Portugal que não se educa, nem se governa, os professores bibliotecários expõem o tempo, passado, presente e o seu futuro, nas prateleiras ao alcance de todos
Por vezes, temos a tendência de procurar longe o que está tão perto.
Por isso, cansamo-nos pelo caminho e voltamos à solidão do nosso processo, perdendo o gosto e a oportunidade...
Ao contrário do que a minha querida esposa disse quando me apresentou à vasta multidão que se juntou para ver o regresso dos (Amália) Hoje ao “Rossio”, no dia 28 de Maio, eu não sou um Alcobacense de gema.
Longe de mim, arrogar-me a esse título.
Sou um suburbano de gema, de uma “aldeia” urbana com um passado tenebroso e, talvez,...
É uma expressão inglesa que define aquela carga de nervos e ansiedade que nos torna agressivos ao volante dum carro.
Começo o artigo por pedir desculpa. Em alternativa, pensei em dizer “quem nunca?”, mas não.
Tem de ser mesmo um humilde e público pedido de desculpas aquela senhora, que não conheço, e à qual estendi, mal-educadamente, o dedo do meio numa...
Apesar de alguns “militares” de fantasia no Rossio de Alcobaça, aqui a luta era muito mais benfazeja que a vergonha e a matança que invade a Ucrânia e que, mesmo assim, não nos põe a concordar com uma coisa tão simples quanto a paz. Sim, todos são maus, desde a Casa Branca ao Kremlin, sempre foram, sempre serão, mas...
Quando a gente olha para um gráfico, quando um político desenrola um papel, cometemos, desde logo, a desumanidade de não pensarmos que dentro dessas linhas que sobem e descem, conforme vira o baile, existem pessoas que não são retas, nem curvas.
É o caso dos CTT. “Privados são pior, públicos é que era”, como se muito do mal não estivesse...
E que paixão é essa? É simples.
O maior potencial, nem sempre aproveitado, de Alcobaça é o amor pela terra de muitos dos seus habitantes. De quem teve de fazer vida fora do campo magnético das torres do Mosteiro. De quem cá vive. É uma paixão não traduzível por ações de marketing, uma que nem se empacota ou na qual...