Sexta-feira, Setembro 12, 2025
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Opinião

Uma fotografia apressada em tempos de férias

Decidimos ir, nas férias deste ano, aos territórios de Bach, a Turíngia e a Saxónia. Acho que fizemos bem: descobrimos tesouros como Dresden (que não são parte de Bach, mas é uma cidade a descobrir, também por motivos musicais), Leipzig, Weimar, Erfurt (um território dos Bach, mas não de Johann Sebastian), Arnstadt, Mühlhausen, Eisenach… Havia, porém, outros interesses: Bamberg (em revisita), Bayreuth, por causa do Wagner, e, já na Chéquia, Karlóvy Vary e Praga. Devo dizer que não esperava...

Santos da casa

O património de uma cidade é muito mais que os seus monumentos. No caso de Alcobaça, a música, chega a sítios, move-se em direções que a imobilidade do mosteiro ou o peso da burocracia política não chega. Assim sendo, fala ao coração das pessoas de uma maneira mais eficaz do que mil campanhas eleitorais. Tem ainda a vantagem de, rapidamente, pôr toda a gente a sorrir, ou, pelo menos, emocionada, por isso, considerar que a cultura e o entretenimento são...

Elogio do elogio

Então não será mais agradável dizer de alguém que “está bonito”, “escreveu bem” ou “teve coragem” do que comentar “não gosto dele” “é um canalha”...

Tudo deve mudar para que tudo fique na mesma

Esta famosa frase de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, proferida pelo Príncipe de Falconeri, no romance “O Leopardo”, bem poderia aplicar-se ao que está a acontecer...

A melhor garrafeira

…do mundo é em Alcobaça. Mas não digam a ninguém. Porque não? Porque as irmãs e a família Machado assim o brincam no cartaz que...

Ética de Construção

Li um artigo fenomenal no Imagens de Marca, de José Borralho, Chairman & Inspiration Officer Consumer Choice. Conteúdo pertinente apropriado à vertigem digital. A reflexão...

Etiqueta não dá nobreza

Já os menos bem formados, julgando-se e julgando os demais, conseguem, de uma penada, deitar por terra o que pensam ser a boa educação, confundindo...

A Zinha

Depois de ver o lembrete, sempre amável, da diretora deste jornal, vi, na mesma plataforma, uma mensagem de alguém que já não via há mais...

Pare. Escute. Olhe

Quando recebi o convite para escrever uma coluna este jornal, não hesitei em escolher o nome: Passadeira.Sendo uma cidade pequena, com um trânsito que em...

Contexto

Dados os diversos desafios que cada um de nós enfrenta na sua própria realidade, como nos podemos preparar para o futuro quando este é incerto? Diria...

Cartoon 22-04-2021

A incrível vida (depois da morte) de D. Inês de Castro e a sua pomba Pimba

E depois da pandemia?

Arrisco uma resposta ao jeito de La Palice: não dá para saber! A única certeza é a mudança. A mudança de hábitos pessoais e sociais: distanciamento contínuo; álcool gel q.b.; KN95 ou cirúrgicas em doses triplas; “adeus” aos apertos de mão, aos beijinhos e abraços na chegada e na partida; menos idas “aqui e ali”, menos consumo. Novas oportunidades?...

Cartoon 08-04-2021

A incrível vida (depois da morte) de D. Inês de Castro e a sua pomba Pimba

O Tempo para Sempre

Na Idade Média não controlávamos o tempo. O sol, e as colheitas, marcavam o nosso ritmo. Depois da revolução industrial ganhámos mais tempo. Hoje, com os telemóveis, o tempo fugiu-nos ao controlo, de novo. Com 3 anos fui viver uma longa temporada com a minha avó Olívia, perto de Alcobaça. Camponesa, pequena proprietária de uma série de terras, de pequena...

Cartoon 01-04-2021

A incrível vida (depois da morte) de D. Inês de Castro e a sua pomba Pimba

In Illo Tempore: Páscoa feliz.

Devo dizer que, como ex-católico tradicional, formado, em grande parte, num seminário de Braga, sempre me identifiquei mais com o Natal do que com a Páscoa. No entanto, sempre percebi que o âmago dos mistérios religiosos estava na Páscoa. Talvez por isso, enquanto que, no Natal, chegava a casa dos meus pais por volta de 18 de dezembro, na...

Cartoon 25-03-2021

A incrível vida (depois da morte) de D. Inês de Castro e a sua pomba Pimba

Comprar droga

Outro dia, apeteceu-me. Telefonei a uma pessoa que conheço e combinei com ela. Fui às compras e depois fui lá ter. Ali, nas traseiras do Mosteiro, sobre o olhar altivo e novo-limpo de D. Afonso Henriques, liguei outra vez e disse-lhe: estou à porta. Ela estava lá dentro, mas veio a mãe abrir. Passou-me dois sacos, paguei em dinheiro e...
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